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Agrupamento de Escolas André SoaresO mistério do livro de poesia
Era uma manhã de outono, quase inverno. Chovia e trovejava e ainda estavam todos nas suas casas, pois ainda era cedo. No centro da cidade de Nova Iorque, havia uma biblioteca tradicional, mas bastante famosa. Famosa pelos seus milhares de livros, todos de diferentes temas, distribuídos pelos seus cinco andares, todos eles decorados com mobília antiga e detalhes em ouro, e também pelo chocolate quente que ofereciam nos dias mais frescos, que fazia as crianças e os adolescentes irem lá mais vezes.
Nessa biblioteca tão popular, havia pessoas de todas as idades, mas mais no inverno. Porque, afinal, quem é que quer estar numa biblioteca no verão? Os mais novos é que não! Trabalhava lá uma bibliotecária não muito nova, que quase nunca prestava atenção a nada. Porém, numa
tarde movimentada, apercebeu-se que na estante da poesia faltava um livro. Era o mais temido, aquele que ninguém queria ler, será por isso que o terão roubado?
Agora só restava uma coisa a fazer. Contratar um detetive para resolver o mistério! Mas dos vários candidatos, só um fazia sentido ser o detetive: o livro de textos de opinião. Apesar de serem dois livros muito diferentes, são os dois pesadelos dos alunos de português, daí darem-se tão bem.
Era uma manhã de outono, quase inverno. Chovia e trovejava e ainda estavam todos nas suas casas, pois ainda era cedo. No centro da cidade de Nova Iorque, havia uma biblioteca tradicional, mas bastante famosa. Famosa pelos seus milhares de livros, todos de diferentes temas, distribuídos pelos seus cinco andares, todos eles decorados com mobília antiga e detalhes em ouro, e também pelo chocolate quente que ofereciam nos dias mais frescos, que fazia as crianças e os adolescentes irem lá mais vezes.
Nessa biblioteca tão popular, havia pessoas de todas as idades, mas mais no inverno. Porque, afinal, quem é que quer estar numa biblioteca no verão? Os mais novos é que não! Trabalhava lá uma bibliotecária não muito nova, que quase nunca prestava atenção a nada. Porém, numa
tarde movimentada, apercebeu-se que na estante da poesia faltava um livro. Era o mais temido, aquele que ninguém queria ler, será por isso que o terão roubado?
Agora só restava uma coisa a fazer. Contratar um detetive para resolver o mistério! Mas dos vários candidatos, só um fazia sentido ser o detetive: o livro de textos de opinião. Apesar de serem dois livros muito diferentes, são os dois pesadelos dos alunos de português, daí darem-se tão bem.
Começou a caça ao ladrão. Quem? Quando? Como terá ocorrido este crime? Hora de entrevistar o primeiro suspeito: um livro da mesma estante, que também era de poesia. Os dois bastante parecidos, poderá ter sido uma questão de inveja! Depois de muito conversar, o livro de opinião percebeu que não. Nada disso. Eles eram os melhores amigos. Por isso, como eram tão parecidos, quem requisitasse um, faria o mesmo com o outro. Segundo suspeito: o livro de fábulas infantis, da estante da frente. Não tinham nada a ver um com o outro. Um era profundo e sentimental e outro era apenas uma fantasia para os mais novos. Terá o livro de fábulas roubado o de poesia porque as crianças de hoje em dia já não leem tantas fábulas?
Não. Mais um falhanço. O livro de fábulas já nem se mexia de tanto tempo na estante. Mas quem terá sido então? Quem terá cometido este crime que felicitou tantas crianças?
Só resta uma hipótese. Não foi nenhum livro, mas sim os alunos da escola ao lado. Assim, a professora não teria como dar a aula sobre os tão temidos poemas, mas sim sobre a notícia, que era um dos textos mais divertidos para os alunos por ser tão fácil. Porque, afinal, em pleno século XXI, são raras as crianças que gostam de poesia.
24/10/2023
Maria Mendes, 9º D
Não. Mais um falhanço. O livro de fábulas já nem se mexia de tanto tempo na estante. Mas quem terá sido então? Quem terá cometido este crime que felicitou tantas crianças?
Só resta uma hipótese. Não foi nenhum livro, mas sim os alunos da escola ao lado. Assim, a professora não teria como dar a aula sobre os tão temidos poemas, mas sim sobre a notícia, que era um dos textos mais divertidos para os alunos por ser tão fácil. Porque, afinal, em pleno século XXI, são raras as crianças que gostam de poesia.
24/10/2023
Maria Mendes, 9º D
Começou a caça ao ladrão. Quem? Quando? Como terá ocorrido este crime? Hora de entrevistar o primeiro suspeito: um livro da mesma estante, que também era de poesia. Os dois bastante parecidos, poderá ter sido uma questão de inveja! Depois de muito conversar, o livro de opinião percebeu que não. Nada disso. Eles eram os melhores amigos. Por isso, como eram tão parecidos, quem requisitasse um, faria o mesmo com o outro. Segundo suspeito: o livro de fábulas infantis, da estante da frente. Não tinham nada a ver um com o outro. Um era profundo e sentimental e outro era apenas uma fantasia para os mais novos. Terá o livro de fábulas roubado o de poesia porque as crianças de hoje em dia já não leem tantas fábulas?
Não. Mais um falhanço. O livro de fábulas já nem se mexia de tanto tempo na estante. Mas quem terá sido então? Quem terá cometido este crime que felicitou tantas crianças?
Só resta uma hipótese. Não foi nenhum livro, mas sim os alunos da escola ao lado. Assim, a professora não teria como dar a aula sobre os tão temidos poemas, mas sim sobre a notícia, que era um dos textos mais divertidos para os alunos por ser tão fácil. Porque, afinal, em pleno século XXI, são raras as crianças que gostam de poesia.
24/10/2023
Maria Mendes, 9º D
Não. Mais um falhanço. O livro de fábulas já nem se mexia de tanto tempo na estante. Mas quem terá sido então? Quem terá cometido este crime que felicitou tantas crianças?
Só resta uma hipótese. Não foi nenhum livro, mas sim os alunos da escola ao lado. Assim, a professora não teria como dar a aula sobre os tão temidos poemas, mas sim sobre a notícia, que era um dos textos mais divertidos para os alunos por ser tão fácil. Porque, afinal, em pleno século XXI, são raras as crianças que gostam de poesia.
24/10/2023
Maria Mendes, 9º D
Biblioteca em Poesia
Palavras…
são tinta que cai como chuva de outono
pretas como carvão
que acende chamas
que ilustram a imaginação.
Seus cofres, os livros,
são os gigantes da Terra
maiores que o homem,
perduram em chão trémulo ou maré incerta.
Bibliotecas…
nulificantes do latir totalitarista,
a carpete dos grandes nomes,
diário da sociedade,
teias de um distante pessoal
que caem perante a nossa lucidez,
seus filhos, quanto mais vulneráveis,
mais gratificantes.
Palavras…
são tinta que cai como chuva de outono
pretas como carvão
que acende chamas
que ilustram a imaginação.
Seus cofres, os livros,
são os gigantes da Terra
maiores que o homem,
perduram em chão trémulo ou maré incerta.
Bibliotecas…
nulificantes do latir totalitarista,
a carpete dos grandes nomes,
diário da sociedade,
teias de um distante pessoal
que caem perante a nossa lucidez,
seus filhos, quanto mais vulneráveis,
mais gratificantes.
Humanos…
bêbados de trabalho e dinheiro
como traças enamoradas com a luminosidade,
livros são a estrela do norte
para um conhecimento que só vem com a idade.
Maria Inês Martins Marques, nº13, 9ºD
bêbados de trabalho e dinheiro
como traças enamoradas com a luminosidade,
livros são a estrela do norte
para um conhecimento que só vem com a idade.
Maria Inês Martins Marques, nº13, 9ºD
Uma Revolta Insólita
Mais um dia na biblioteca André Soares, com livros tristes, desanimados, sem leitores para poderem contar as suas histórias fascinantes. Obras para todos os gostos, mas para quê se não há quem queira aprender com elas? Era isso que os livros pensavam, e a cada dia ficavam com mais pó e bolor, mas nunca com um leitor.
Muitos dias se passaram, os livros estavam cada vez mais fartos de ver gente a entrar na biblioteca sem pegar num livro para ler. Alguns até perguntavam: “Mas o que vêm aqui fazer estas crianças?”, e a verdade é que todas as crianças que lá entravam, ficavam apenas sentadas em frente a um computador, à espera que o tempo passasse.
Certo dia, os livros juntaram-se todos para conversar e chegaram à conclusão de que não fazia sentido estarem ali a perder o seu tempo. Decidiram então saltar das prateleiras e fugir sem rumo.
Mais um dia na biblioteca André Soares, com livros tristes, desanimados, sem leitores para poderem contar as suas histórias fascinantes. Obras para todos os gostos, mas para quê se não há quem queira aprender com elas? Era isso que os livros pensavam, e a cada dia ficavam com mais pó e bolor, mas nunca com um leitor.
Muitos dias se passaram, os livros estavam cada vez mais fartos de ver gente a entrar na biblioteca sem pegar num livro para ler. Alguns até perguntavam: “Mas o que vêm aqui fazer estas crianças?”, e a verdade é que todas as crianças que lá entravam, ficavam apenas sentadas em frente a um computador, à espera que o tempo passasse.
Certo dia, os livros juntaram-se todos para conversar e chegaram à conclusão de que não fazia sentido estarem ali a perder o seu tempo. Decidiram então saltar das prateleiras e fugir sem rumo.