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Férias de Verão

by Eliziane Dal Pizzol

Pages 4 and 5 of 14

Férias de Verão
Escola: Sylvio Dal Moro
Turma: 302
Ano: 2022
Disciplina: Português
Professora: Daiane T. Zuanazzi
Autores: Eliziane Dal Pizzol;
Andrieli Ferreira Doble
Este livro foi elaborado nas aulas de língua portuguesa com o objetivo de produzirmos textos narrativos e utilizarmos a ferramenta e book.

Este conto retrata o início da história entre os personagens Priscila e Rodrigo, todavia exige do leitor uma mente imaginaria para descobrir se existe uma continuação e/ou um final para tal enredo.

Baseado em livros.
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Férias de Verão
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Após o término do ano letivo, concentrei-me no meu último período de férias antes da última série: o tão sonhado terceirão. Particularmente dediquei muitos dias em arrumar as malas, estava extremamente ansiosa, para falar bem a verdade fiquei uma pilha de nervos esta semana, hoje é quarta e só viajaremos na sexta, eu, meus pais e meu irmão. Nossas viagens com Leonardo são as mais irritantes possíveis, meu irmão tem 18 anos, é um ano mais velho que eu e é insuportavelmente mandão só porque é de maior agora.
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- PRISCILAAAAAAA! -grita ele, fazendo com que a casa inteira ouça. - Já acabou de arrumar suas malas? Preciso de sua ajuda!
Eu já sabia o que ele ia pedir, mas mesmo assim respondi:
- O que foi Léo? O que quer agora?
- Preciso que me ajude nas minhas malas, não sei onde estão minhas coisas. - responde ele, e assim vou até seu quarto.
Os dias passaram voando e num piscar de olhos chegou sexta-feira, já estou no carro com meu livro pronto para ler, quando minha mãe entra e indaga-me:
- Qual é o de hoje Pri?
- Até o verão terminar mãe, mas este já estou no final, trouxe outros livros quando acabar. - respondo à ela.
- Está sempre aí nessas páginas sem graça. - interrompe meu irmão.
Eu não o respondo, sei que meus livros são muito mais que isso que ele mencionou, para mim são como viagens, mares diferentes onde posso navegar, especialmente os de romance, são os meus preferidos, principalmente os clichês românticos, embora não acredite muito nesse tipo de romance de primavera ou amor de verão. Como eu estava enganada, foi só chegar à praia e ver o mar que tudo parou, a vista era fascinante e esplêndida, desci rapidamente do carro e berrei.
- Encontro vocês no hotel! - meus pais concordaram e seguiram.
Grupos em volta de fogueiras, amigos jogando futevôlei, pessoas no mar, várias barraquinhas. Era tudo tão majestoso. Mas, o que me chamou mesmo a atenção, foi um rapaz, loiro de olhos castanhos, aparentava ter a minha idade e estava a me encarar, como se tivesse perdido algo em meus olhos. Encarei-o de volta por um segundo. Então virei a cara e continuei meu caminho até o oceano, fingindo não ter visto nada. Quando estava as águas a lavar meus pés senti a presença de alguém a meu lado, virei-me na direção da sombra e me deparei com o rapaz. Particularmente era muito bonito, seu cabelo era tão loiro, talvez por tanto sol, era alto, mas não tão alto. Interrompendo todos os meus pensamentos e subjeções, ele diz:
- Se não se incomoda, esta pisando em minhas conchas.
Perplexa pela tamanha grosseria saio imediatamente pisando forte e o deixo aí com suas supérfluas conchas. Nunca tinha presenciado tanta falta de educação em toda minha vida. Mas como não sou de levar nada para casa, grito já saindo da praia:
- Em primeiro lugar essas conchas não são suas e em segundo pode pegar e enfiar no...
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