24 maio 2023
Turmas de 3º e 4º ano
Agrupamento de Escolas de Loureiro
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Ficha técnica:Autoria: turmas de 3º e 4º ano do AE Loureiro
Coordenação: professores titulares
Edição: biblioteca escolar
Data: maio 2023
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A Biblioteca Municipal Ferreira de Castro lançou o concurso “Ferreira de Castro na minha máquina do tempo” para assinalar a data do 125º aniversário do escritor José Maria Ferreira de Castro, 24 de maio de 2023. Nascido em Ossela, Oliveira de Azeméis, em 1898, tornou-se um dos maiores nomes da literatura portuguesa.Numa sessão de escrita criativa, a biblioteca escolar do AE Loureiro lançou o desafio aos alunos de 3.º e 4.º ano para criar histórias e enviar a concurso.
A resposta não poderia ter sido melhor e os trabalhos deram origem a este livro digital.
Um jogador e escritor famosos
Era uma vez um jogador de futebol muito famoso, popular e rico, chamado Neymar. Fazia muitas fintas com a bola, gostava muito de jogar. Nos tempos livres não largava a bola da champions league, a que ele mais gostava, aproveitava para fazer brincadeiras. Mas também gostava de se divertir com os amigos e organizava muitas festas. Sempre que podia, ia passear com a Caetana que era a sua namorada.
No final de uma das suas festas ia colocar o lixo no contentor e viu lá dentro uma coisa a brilhar. Achou estranho e com a sua força conseguiu tirá-la de lá de dentro. Era de metal e tinha uma luz a piscar. Depois de analisar percebeu que era uma máquina do tempo porque até tinha um manual a dizer como funcionava. Leu o manual e percebeu que se digitasse um número podia viajar para o ano que correspondia.
A primeira viagem que fez foi até a um deserto na Austrália. Como ele já sabia que não ia encontrar lá nada, levou muita madeira na máquina e construiu uma casa. Na areia encontrou um colchão meio enterrado e levou-o para o seu abrigo.
No final de uma das suas festas ia colocar o lixo no contentor e viu lá dentro uma coisa a brilhar. Achou estranho e com a sua força conseguiu tirá-la de lá de dentro. Era de metal e tinha uma luz a piscar. Depois de analisar percebeu que era uma máquina do tempo porque até tinha um manual a dizer como funcionava. Leu o manual e percebeu que se digitasse um número podia viajar para o ano que correspondia.
A primeira viagem que fez foi até a um deserto na Austrália. Como ele já sabia que não ia encontrar lá nada, levou muita madeira na máquina e construiu uma casa. Na areia encontrou um colchão meio enterrado e levou-o para o seu abrigo.
Passou lá alguns dias e noites, quando teve fome foi ver o que arranjava para comer. Encontrou um oásis com árvores de fruto. De repente – “Ahhh” – assustou-se pois apareceu um enorme leopardo. Felizmente tinha no bolso uma peça que se carregasse voltava para a máquina do tempo.
O Neymar tinha ouvido falar de um senhor que foi para o seu país que era o Brasil quando era criança e se tornou o grande escritor Ferreira de Castro. Ele pensou que o podia encontrar e começou pela cidade de São Paulo e depois o Rio de Janeiro. Foi mais para norte e conseguiu encontrá-lo. Depois de confirmar que era mesmo ele começaram a conversar.
- Então tu és mesmo muito famoso? – perguntou o Neymar.
- Sim mas foi depois de muito trabalho porque não foi fácil. – respondeu o escritor Ferreira de Castro.
- Qual foi o livro que mais gostaste de escrever?
- Gostei de todos mas por exemplo “A lã e a neve” que escrevi há pouco tempo é sobre a zona da Serra da Estrela. Conheces esse sítio?
- Não mas podemos ir até lá num instante?
- Como é possível?
- Tenho uma máquina do tempo.
O Neymar tinha ouvido falar de um senhor que foi para o seu país que era o Brasil quando era criança e se tornou o grande escritor Ferreira de Castro. Ele pensou que o podia encontrar e começou pela cidade de São Paulo e depois o Rio de Janeiro. Foi mais para norte e conseguiu encontrá-lo. Depois de confirmar que era mesmo ele começaram a conversar.
- Então tu és mesmo muito famoso? – perguntou o Neymar.
- Sim mas foi depois de muito trabalho porque não foi fácil. – respondeu o escritor Ferreira de Castro.
- Qual foi o livro que mais gostaste de escrever?
- Gostei de todos mas por exemplo “A lã e a neve” que escrevi há pouco tempo é sobre a zona da Serra da Estrela. Conheces esse sítio?
- Não mas podemos ir até lá num instante?
- Como é possível?
- Tenho uma máquina do tempo.
E lá foram eles até esse sítio de Portugal. O Neymar gostou muito de ver as ovelhas a pastar na serra e até foram ver as fábricas da lã. Ele aproveitou que estava na sua terra natal para lhe mostrar a escola onde estudou mas tinham avançado no tempo. Achou estranho pois viu-a em ruínas e cheia de munições perdidas e pólvora de bombas.
- No meu tempo não era nada assim! – Disse o senhor José.
Ficaram a saber que tinha havido uma guerra por aqueles lados. Então ele quis ver como estava o rio.
- Está mesmo a apetecer-me um mergulho, está calor. – disse o jogador.
Mas também o rio não estava igual como quando o senhor José era pequeno.
De repente o Neymar percebeu que a máquina estava a ficar sem bateria e ele tinha que voltar para o seu tempo pois ia jogar no Mundial. Tinha que se apresentar no estádio onde estavam muitos brasileiros.
Levou de volta o escritor e quando chegou ao estádio o jogo estava quase a começar.
- No meu tempo não era nada assim! – Disse o senhor José.
Ficaram a saber que tinha havido uma guerra por aqueles lados. Então ele quis ver como estava o rio.
- Está mesmo a apetecer-me um mergulho, está calor. – disse o jogador.
Mas também o rio não estava igual como quando o senhor José era pequeno.
De repente o Neymar percebeu que a máquina estava a ficar sem bateria e ele tinha que voltar para o seu tempo pois ia jogar no Mundial. Tinha que se apresentar no estádio onde estavam muitos brasileiros.
Levou de volta o escritor e quando chegou ao estádio o jogo estava quase a começar.
Turma 3ºE - EB1/JI Alumieira
Viagem com um grande escritor
Manuel era uma criança que vivia na floresta amazónica porque os pais tinham ido para lá trabalhar. Ele era muito feliz, nos seus tempos livres brincava a imitar os pássaros de mil cores que costumava ouvir. Gostava muito de nadar no rio mas quando apareciam os crocodilos fugia a sete pés. Também gostava muito de escrever. Escrevia histórias do que via, de animais, de cidades que imaginava e de locais interessantes.
Um dia, os pais ofereceram-lhe uma moto-quatro e ele passou a divertir-se com ela no meio das árvores. Num desses passeios reparou numa coisa a brilhar no meio da erva, parecia uma peça de uma máquina. Depois encontrou outra e mais outra e quando já tinha muitas tentou juntá-las porque eram parecidas. Então percebeu que eram todas da mesma máquina e quando acabou de juntar percebeu que era uma máquina do tempo muito bonita, azul, vermelha e branca.
Um dia, os pais ofereceram-lhe uma moto-quatro e ele passou a divertir-se com ela no meio das árvores. Num desses passeios reparou numa coisa a brilhar no meio da erva, parecia uma peça de uma máquina. Depois encontrou outra e mais outra e quando já tinha muitas tentou juntá-las porque eram parecidas. Então percebeu que eram todas da mesma máquina e quando acabou de juntar percebeu que era uma máquina do tempo muito bonita, azul, vermelha e branca.
O Manuel não sabia como funcionava porque tinha muitos botões mas foi aprendendo e no fim conseguiu. Começou a experimentar viagens para trás e para a frente. Pensou que gostava de ir até ao futuro e lá foi. Viu que o futuro tinha tecnologia avançada mas também tinha muita poluição. Mas gostou da tecnologia e voltou com algumas placas para ver se funcionavam na sua terra.
Depois lembrou-se que também gostava de saber como era a Amazónia antigamente e fez mais uma viagem. Aterrou lá no ano de 1910. Viu que era uma verdadeira selva com muitas árvores, rios, barulhos estranhos e muitos insetos. Encontrou lá um rapaz de volta de umas árvores e começou a falar.
- Olá, o que fazes aqui na selva?
- Estou a tirar borracha das árvores. – respondeu o rapaz.
- E para que serve? – o Manuel estava curioso.
- É para fazer pneus para os carros.
- Gostava de experimentar, ensinas-me?
- Sim, eu mostro-te como se faz.
E assim estiveram entretidos algum tempo até que o rapaz disse:
- Sabes, eu gostava muito de ser escritor.
- Eu posso-te ajudar porque gosto muito de escrever. – disse o Manuel.
Depois lembrou-se que também gostava de saber como era a Amazónia antigamente e fez mais uma viagem. Aterrou lá no ano de 1910. Viu que era uma verdadeira selva com muitas árvores, rios, barulhos estranhos e muitos insetos. Encontrou lá um rapaz de volta de umas árvores e começou a falar.
- Olá, o que fazes aqui na selva?
- Estou a tirar borracha das árvores. – respondeu o rapaz.
- E para que serve? – o Manuel estava curioso.
- É para fazer pneus para os carros.
- Gostava de experimentar, ensinas-me?
- Sim, eu mostro-te como se faz.
E assim estiveram entretidos algum tempo até que o rapaz disse:
- Sabes, eu gostava muito de ser escritor.
- Eu posso-te ajudar porque gosto muito de escrever. – disse o Manuel.