Loading...
DE PESSOA AOS NOSSOS RATOSLoading...
Loading...
Loading...
«De Pessoa aos Nossos Ratos» resulta de um trabalho de leitura, dramatização, escrita e ilustração realizado na sequência de uma atividade a distância desenvolvida pelo VATE (Vamos Apanhar o Teatro), que nos deu a conhecer alguns poemas de Fernando Pessoa.
NO COMBOIO DESCENDENTE
O íbis,
ave do Egito
Os ratos
Havia um menino
Os nossos poemas
Liia Jade
O RATO DO LEITE
Eu sou o rato que bebeu leite
O leite tinha cacau
Até à morte eu cheguei
Era veneno e foi mau
O leite tinha cacau
Até à morte eu cheguei
Era veneno e foi mau
Leandro Rodriguez
O RATO DO VENENO
Um bocadinho de veneno comi,
mas tive sorte e não morri.
O veneno estava falsificado,
e de qualquer forma eu estava esfomeado.
Em vez de morrer, comecei a engordar,
mas como já era gordo não tive de me preocupar.
BOM DIA, SR. JOÃO RATÃO
Vês este queijo?
Não, eu não vejo.
Só vejo um rato
Sentado num cato!
Esse queijo pode ter veneno
Que é mau para um rato tão pequeno.
Com essas palavras eu ainda desmaio!
Eu talvez desmaie até maio!
Olha, eu sou alguém.
Mas também posso não ser ninguém!
Ah! E se tu queres um caracol,
Não fiques ao sol!
Não, eu não vejo.
Só vejo um rato
Sentado num cato!
Esse queijo pode ter veneno
Que é mau para um rato tão pequeno.
Com essas palavras eu ainda desmaio!
Eu talvez desmaie até maio!
Olha, eu sou alguém.
Mas também posso não ser ninguém!
Ah! E se tu queres um caracol,
Não fiques ao sol!
Jamila Bragança
O RATO DO VENENO
Eu sou o rato do veneno
E eu sou tão pequeno
Mas eu não consigo ver
E por isso veneno vou comer
E eu sou tão pequeno
Mas eu não consigo ver
E por isso veneno vou comer
Leon Andriaenssen
OS RATOS
A mim calhou-me o leite
e o leite tinha cal.
Até cheirava
mesmo muito mal.
e o leite tinha cal.
Até cheirava
mesmo muito mal.
Duarte Barreiras
O RATINHO AZARADINHO
Eu sou um ratinho
Muito azaradinho
Caí na farinha
Ai que sorte a minha
Eu morri e não revivi
Fui tão azarado
Que desgraçado.
Muito azaradinho
Caí na farinha
Ai que sorte a minha
Eu morri e não revivi
Fui tão azarado
Que desgraçado.
João Nobre