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A sombra que o persegueLoading...
Edgar GalanteAndré Oliveira
António Pedro
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Desde os primórdios da humanidade, que a raça humana idealiza contos sobre “criaturas da noite” que têm aterrorizando as mentes dos cidadãos até aos dias de hoje. Entre estas estão os, vulgarmente abordados, lobisomens e indubitavelmente, os mais citados, vampiros. Estas duas “criaturas” são apontadas como eternos rivais, batalhando incessantemente até à queda de um dos elos, porém ninguém conhece realmente a verdade por trás desta rivalidade.
Mas será que estas histórias são mais do que um mero produto da imaginação dos comuns?
Mas será que estas histórias são mais do que um mero produto da imaginação dos comuns?
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Desde os primórdios da humanidade, que a raça humana idealiza contos sobre “criaturas da noite” que têm aterrorizando as mentes dos cidadãos até aos dias de hoje. Entre estas estão os, vulgarmente abordados, lobisomens e indubitavelmente, os mais citados, vampiros. Estas duas “criaturas” são apontadas como eternos rivais, batalhando incessantemente até à queda de um dos elos, porém ninguém conhece realmente a verdade por trás desta rivalidade.
Mas será que estas histórias são mais do que um mero produto da imaginação dos comuns?
Mas será que estas histórias são mais do que um mero produto da imaginação dos comuns?
Numa manhã trivial, William Clark, um vulgar estudante de engenharia na Universidade de Cambridge, dirigia-se ao café dos pais, com um ar fatigado, mas um tanto animado para comer as aprazíveis panquecas da mãe que, por muitos, ditas as melhores das redondezas, antes de dar início a mais um dia aborrecido de aulas.
Ao passar pelas mesmas lojas que passava todos os dias, ao ver as mesmas montras desbotadas e sem vida, que via todas as vezes que passava por lá e, ao ouvir o arrulhar dissonante e rumoroso dos pombos que suplicavam por alimento aos que por ali passavam. Apercebeu-se que o mundo era um lugar cinzento e baço onde a verdadeira felicidade era muito difícil de ser alcançada ou até inexistente. As luzes dos candeeiros eram ofuscadas pelo nevoeiro cerrado que ali perdurava e a paisagem urbana havia sido completamente dominada e restringida.
William continuava tão enfadado, que os seus pés pareciam estar a ser puxados pelo vento, arrastando-os lentamente pelo passeio cróceo e desgastado de calcário e os seus passos ecoavam como pedras numa parede de uma gruta.
A cada passo que dava, William embrenhava-se mais por entre o nevoeiro adentro, que parecia ficar cada vez mais maciço e opaco, até mais fervoroso e intenso à medida que ficava gradualmente sobressaltado. Todavia, subitamente, a ventania parou, deixando suspenso um silêncio ensurdecedor no ar. Os condutores dos carros rumorosos e férreos deixaram de gritar uns com os outros, por serem demasiado vagarosos e as pessoas que passavam, deixaram de murmurar e de criticar as vidas dos demais, remoendo-se de inveja por terem vidas tão fúteis e ignóbeis.
Ao passar pelas mesmas lojas que passava todos os dias, ao ver as mesmas montras desbotadas e sem vida, que via todas as vezes que passava por lá e, ao ouvir o arrulhar dissonante e rumoroso dos pombos que suplicavam por alimento aos que por ali passavam. Apercebeu-se que o mundo era um lugar cinzento e baço onde a verdadeira felicidade era muito difícil de ser alcançada ou até inexistente. As luzes dos candeeiros eram ofuscadas pelo nevoeiro cerrado que ali perdurava e a paisagem urbana havia sido completamente dominada e restringida.
William continuava tão enfadado, que os seus pés pareciam estar a ser puxados pelo vento, arrastando-os lentamente pelo passeio cróceo e desgastado de calcário e os seus passos ecoavam como pedras numa parede de uma gruta.
A cada passo que dava, William embrenhava-se mais por entre o nevoeiro adentro, que parecia ficar cada vez mais maciço e opaco, até mais fervoroso e intenso à medida que ficava gradualmente sobressaltado. Todavia, subitamente, a ventania parou, deixando suspenso um silêncio ensurdecedor no ar. Os condutores dos carros rumorosos e férreos deixaram de gritar uns com os outros, por serem demasiado vagarosos e as pessoas que passavam, deixaram de murmurar e de criticar as vidas dos demais, remoendo-se de inveja por terem vidas tão fúteis e ignóbeis.
Numa manhã trivial, William Clark, um vulgar estudante de engenharia na Universidade de Cambridge, dirigia-se ao café dos pais, com um ar fatigado, mas um tanto animado para comer as aprazíveis panquecas da mãe que, por muitos, ditas as melhores das redondezas, antes de dar início a mais um dia aborrecido de aulas.
Ao passar pelas mesmas lojas que passava todos os dias, ao ver as mesmas montras desbotadas e sem vida, que via todas as vezes que passava por lá e, ao ouvir o arrulhar dissonante e rumoroso dos pombos que suplicavam por alimento aos que por ali passavam. Apercebeu-se que o mundo era um lugar cinzento e baço onde a verdadeira felicidade era muito difícil de ser alcançada ou até inexistente. As luzes dos candeeiros eram ofuscadas pelo nevoeiro cerrado que ali perdurava e a paisagem urbana havia sido completamente dominada e restringida.
William continuava tão enfadado, que os seus pés pareciam estar a ser puxados pelo vento, arrastando-os lentamente pelo passeio cróceo e desgastado de calcário e os seus passos ecoavam como pedras numa parede de uma gruta.
A cada passo que dava, William embrenhava-se mais por entre o nevoeiro adentro, que parecia ficar cada vez mais maciço e opaco, até mais fervoroso e intenso à medida que ficava gradualmente sobressaltado. Todavia, subitamente, a ventania parou, deixando suspenso um silêncio ensurdecedor no ar. Os condutores dos carros rumorosos e férreos deixaram de gritar uns com os outros, por serem demasiado vagarosos e as pessoas que passavam, deixaram de murmurar e de criticar as vidas dos demais, remoendo-se de inveja por terem vidas tão fúteis e ignóbeis.
Ao passar pelas mesmas lojas que passava todos os dias, ao ver as mesmas montras desbotadas e sem vida, que via todas as vezes que passava por lá e, ao ouvir o arrulhar dissonante e rumoroso dos pombos que suplicavam por alimento aos que por ali passavam. Apercebeu-se que o mundo era um lugar cinzento e baço onde a verdadeira felicidade era muito difícil de ser alcançada ou até inexistente. As luzes dos candeeiros eram ofuscadas pelo nevoeiro cerrado que ali perdurava e a paisagem urbana havia sido completamente dominada e restringida.
William continuava tão enfadado, que os seus pés pareciam estar a ser puxados pelo vento, arrastando-os lentamente pelo passeio cróceo e desgastado de calcário e os seus passos ecoavam como pedras numa parede de uma gruta.
A cada passo que dava, William embrenhava-se mais por entre o nevoeiro adentro, que parecia ficar cada vez mais maciço e opaco, até mais fervoroso e intenso à medida que ficava gradualmente sobressaltado. Todavia, subitamente, a ventania parou, deixando suspenso um silêncio ensurdecedor no ar. Os condutores dos carros rumorosos e férreos deixaram de gritar uns com os outros, por serem demasiado vagarosos e as pessoas que passavam, deixaram de murmurar e de criticar as vidas dos demais, remoendo-se de inveja por terem vidas tão fúteis e ignóbeis.
Ainda atordoado com a forte rajada de vento, William tentou movimentar-se, mas não conseguiu. Era como se algo vindo das profundezas da Terra o estivesse a enclausurar ao chão. Entrou em pânico e, enchendo os pulmões de ar, gritou por ajuda, mas, para seu desespero, ninguém o socorreu. O que ele pensava ser o caminho descorado para o café de seus pais, era afinal uma jaula que o confinava e o restringia de tudo o que estava à sua volta.
Inesperadamente, o som violento de passadas ressoou em direção de William, aumentando a cada suspiro que este dava. Por trás dele, uma sombra com uma silhueta enfadonha e monstruosa atacou-o agressivamente, deixando-o inconsciente, na sequência de ter caído e batido com a cabeça violentamente no passeio. Ao acordar, o estrondoso som de uivos ensurdeceu e assustou o pobre rapaz, sendo, repentinamente, mordido na zona lombar por uma das “gigantes bestas” que se encontravam no local. A dor foi de tal imensidão, que propiciou outro desmaio a William, caindo novamente inanimado no chão.
Clark acordou apressadamente, desesperado e confuso, apercebendo-se que tudo tinha sido um sonho. Levantou-se da cama aliviado e foi à casa de banho para se aprontar para mais um dia entediante de aulas.
Após lavar a cara com a água gélida que era jorrada de forma intermitente pela velha torneira ferrugenta, William olhou lentamente para o espelho e reparou que tinha uma grande ferida na barriga e arranhões ao longo do corpo. Ele coçou os olhos mas a mordida empacava lá. Assustado, William foi a correr para verificar o telemóvel com o intuito de saber como ele chegara a casa e reparou numa mensagem da sua vizinha Emily, dizendo que ao ir trabalhar, o encontrou desmaiado no chão e decidiu trazê-lo a casa, entregando-o à sua mãe.
Inesperadamente, o som violento de passadas ressoou em direção de William, aumentando a cada suspiro que este dava. Por trás dele, uma sombra com uma silhueta enfadonha e monstruosa atacou-o agressivamente, deixando-o inconsciente, na sequência de ter caído e batido com a cabeça violentamente no passeio. Ao acordar, o estrondoso som de uivos ensurdeceu e assustou o pobre rapaz, sendo, repentinamente, mordido na zona lombar por uma das “gigantes bestas” que se encontravam no local. A dor foi de tal imensidão, que propiciou outro desmaio a William, caindo novamente inanimado no chão.
Clark acordou apressadamente, desesperado e confuso, apercebendo-se que tudo tinha sido um sonho. Levantou-se da cama aliviado e foi à casa de banho para se aprontar para mais um dia entediante de aulas.
Após lavar a cara com a água gélida que era jorrada de forma intermitente pela velha torneira ferrugenta, William olhou lentamente para o espelho e reparou que tinha uma grande ferida na barriga e arranhões ao longo do corpo. Ele coçou os olhos mas a mordida empacava lá. Assustado, William foi a correr para verificar o telemóvel com o intuito de saber como ele chegara a casa e reparou numa mensagem da sua vizinha Emily, dizendo que ao ir trabalhar, o encontrou desmaiado no chão e decidiu trazê-lo a casa, entregando-o à sua mãe.
Desnorteado, Clack dirigiu-se rapidamente para a janela e constatou que ainda era noite cerrada. Preocupado e perplexo, olhou para o céu, observando a majestosa lua cheia, que brilhava de uma forma peculiar. De repente, o jovem rapaz começou a sentir um formigueiro nas pernas que tinham começado a tremer e a perder a capacidade de o suportar. A dor e a instabilidade eram de tal forma intensa, que Will acabou por não aguentar mais, batendo com a têmpera na ponta da mesa robusta de madeira, que se encontrava próxima dele, em resultado da queda. O sangue começou a ser impulsionado violentamente para cada célula do seu corpo e o seu coração estava a palpitar cada vez mais rápido. A obstrução, aos poucos e poucos das vias respiratórias e os arrepios ao longo do corpo, estavam a deixá-lo ofegante e aflito. Era como se alguém estivesse a apoderar-se e a invadir a sua alma, retirando toda a felicidade existente na mesma e deixando-o num estado de alerta e repleto de adrenalina. Todos os membros do seu corpo começaram a tremer e, subitamente, pelos grossos, extensos e afiados encetaram a nascer, a uma velocidade frenética, assim como unhas negras e pontiagudas nos seus dedos finos e avermelhados. Os seus olhos haviam sido inteiramente dominados pela cor encarnada, quatro grandes caninos reluzentes tinham acabado de brotar e um saliente focinho havia crescido, mesmo sobre a boca.
Quando voltou a dar conta de si mesmo, William levantou-se aceleradamente, contudo ainda desnorteado, acabando por ficar assustado e surpreso com o seu aspeto.
Subitamente, este sentiu um zumbido retumbante, para lá da janela, que o fez desabar na cama, situada junto da janela do quarto, apercebendo-se que a sua audição tinha sido otimizada em duzentos por cento.
Quando voltou a dar conta de si mesmo, William levantou-se aceleradamente, contudo ainda desnorteado, acabando por ficar assustado e surpreso com o seu aspeto.
Subitamente, este sentiu um zumbido retumbante, para lá da janela, que o fez desabar na cama, situada junto da janela do quarto, apercebendo-se que a sua audição tinha sido otimizada em duzentos por cento.
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