
PARÓDIAS
6º ANO B
6º ANO B


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APRESENTAÇÃOLoading...
Há histórias que são passadas de geração a geração. Elas estão presentes em nossa vida porque foram contadas para nós desde que éramos muito pequenos. Essas narrativas, que eram orais, passaram a ser escritas e transmitidas de diferentes maneiras. Por isso, atualmente, elas têm muitas versões diferentes. Além disso, alguns escritores recriaram essas histórias inventando novos finais ou inserindo outros personagens.
Ao longo das aulas, as turmas apreciaram várias dessas histórias e estudaram as características próprias deste gênero textual e puderam, ao final, dar asas à imaginação e produzir suas próprias histórias baseadas nas narrativas velhas conhecidas das turmas.
O resultado está neste livro, que, esperamos, seja apreciado sem moderação!
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Boa leitura!Alunos e alunas dos 6os anos A e B
Professora Luciana Jablonski
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Alice no país das normalidadesLoading...
Alice Nogarotto HinrichsenLoading...
Nem acredito que tive que vir ao trabalho da minha irmã! Minha mãe cismou que sou muito pequena para ficar sozinha, quanta paranoia, o que poderia acontecer afinal? Minha irmã está lá atrás da mesa dela, anotando coisas. Pelo menos tenho um livro para ler, um que ela arranjou para mim, como tentativa de fazer eu não ficar no seu pé o dia todo enquanto ela trabalha. Vamos ver se o livro é no mínimo legível.Não vai dar certo! Não posso ler isso, é horrível, simplesmente chato. De cinco palavras que leio não entendo o que sete querem dizer. Me resta ficar entediada. Espio minha irmã, que está concentrada. Ótimo! Vou ao terreno vazio que fica do outro lado da rua, talvez tenha alguma criança para brincar comigo por lá! Minha mãe ficaria furiosa, mas não ligo. De fininho saio pela porta. Não tentam me impedir. Não demorou muito para chegar ao terreno. Hoje não tem nenhuma criança aqui.
Minha mãe me contou que antigamente ela vinha aqui com seu gato, era um campo lindo, repleto de flores. Me sento em um tronco que está no chão. Fico lá sozinha por uns instantes, até um coelho branco sair de dentro do tronco onde eu estou sentada e ir correndo para dentro de um buraco em uma árvore. Como ele estava ali? Quando sentei, conferi e não tinha nenhum coelho dentro do tronco! Que estranho, melhor eu segui-lo mesmo tendo consciência de que o buraco da grande árvore não dá em nada, além do interior dela. Estava errada. Assim que entrei, comecei a cair e cair, como num buraco sem fundo. Tudo ficou preto e… não vejo mais nada.
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3Acordei com uma pata peluda no meu rosto, numa salinha que tem uma única e minúscula portinha. Tem também uma mesa, com um frasco e um biscoito.
-Ora, ora. Achei que não fosse acordar. Minha ética não permitiria te deixar aqui! Estou muito atrasado - me levantei meio tonta, e por que um coelho está falando?
-Onde estou?
-Bem, por enquanto em lugar nenhum. Agora coma isso.- ele me deu um biscoito, com uma etiqueta escrito "coma-me". -coma- repetiu ele com pressa.- preciso te levar até a rainha.
Obedeci. E repentinamente comecei a aumentar, e aumentar. Minha cabeça está batendo no teto, e minhas mãos enormes!
-O que é isso? - perguntei assustada.
-Pegue a chave em cima da mesa por favor- fiz o que ele disse -Beba isso- ele me deu um frasco com um líquido roxo, que também tinha uma etiqueta escrito "beba-me",
-Eu não sou boba, não vou beber, não mesmo!
-Te fará encolher.- deveria confiar naquele coelho falante? Resolvi que sim. De fato encolhi, só que até demais. Fiquei do tamanho dele.
-Ótimo!- comemorou- vamos. -O coelhinho pegou a chave na minha mini mãozinha e abriu a portinha. Rapidamente me puxou para dentro do lugar. Era lindo, e muito bizarro. As flores eram gigantes, acho que por conta de eu estar pequena.
-Sem perguntas! Vamos mais depressa.
Após séculos andando, chegamos a um lindo palácio, rodeado de guardas com armaduras listradas, listras roxas e azuis. O palácio é todo estampado nessas cores, e as flores eram todas sem exceção de nenhuma, azuis e roxas.
-Ora, ora. Achei que não fosse acordar. Minha ética não permitiria te deixar aqui! Estou muito atrasado - me levantei meio tonta, e por que um coelho está falando?
-Onde estou?
-Bem, por enquanto em lugar nenhum. Agora coma isso.- ele me deu um biscoito, com uma etiqueta escrito "coma-me". -coma- repetiu ele com pressa.- preciso te levar até a rainha.
Obedeci. E repentinamente comecei a aumentar, e aumentar. Minha cabeça está batendo no teto, e minhas mãos enormes!
-O que é isso? - perguntei assustada.
-Pegue a chave em cima da mesa por favor- fiz o que ele disse -Beba isso- ele me deu um frasco com um líquido roxo, que também tinha uma etiqueta escrito "beba-me",
-Eu não sou boba, não vou beber, não mesmo!
-Te fará encolher.- deveria confiar naquele coelho falante? Resolvi que sim. De fato encolhi, só que até demais. Fiquei do tamanho dele.
-Ótimo!- comemorou- vamos. -O coelhinho pegou a chave na minha mini mãozinha e abriu a portinha. Rapidamente me puxou para dentro do lugar. Era lindo, e muito bizarro. As flores eram gigantes, acho que por conta de eu estar pequena.
-Sem perguntas! Vamos mais depressa.
Após séculos andando, chegamos a um lindo palácio, rodeado de guardas com armaduras listradas, listras roxas e azuis. O palácio é todo estampado nessas cores, e as flores eram todas sem exceção de nenhuma, azuis e roxas.
4
-Entre, entre.
-Por que estamos aqui coelho?
-A Rainha Listrada, ela quer sua cabeça.
-Como assim?- perguntei assustada, recuando- não fiz nada para ela!
-Não importa, ela quer. Me mandou buscar você. Me desculpe, era ou você ou eu.
Um moço com um chapéu enorme e um cabelo laranja apareceu. Suas roupas eram tão geométricas e coloridas!
-Que bom que chegou! A rainha listrada já estava surtando.- O homem de chapéu estava me olhando, ele parecia meio louco.
-Sim Chapeleiro Pirado, vou levá-la até a Rainha agora.
A tal Rainha estava sentada em um grande trono.
-Olá pequena Alice!- após ela dizer isso começou a rir descontroladamente. -Entendeu? Por que você está minúscula- ela cutucou o coelho que estava ao seu lado com força, usando seu cetro. -Ria- ordenou entre dentes, o coelho não ousou desobedecer.
-Rainha, por que a senhora quer minha cabeça?
-Não faça perguntas! Você sabe muito bem garotinha- gritou ela- Cortem-lhe a cabeça!
Um soldado se aproximou por mim e não vi mais nada, de novo.
-Filha, Alice!- minha mãe estava me chacoalhando. -Acorde querida.
Eu estava no hospital.
-Mãe, o que faço aqui?
-Ora! Sua garotinha irresponsável! Fugiu do trabalho de sua irmã, e ainda se meteu numa árvore.
-O que aconteceu?
-Por que estamos aqui coelho?
-A Rainha Listrada, ela quer sua cabeça.
-Como assim?- perguntei assustada, recuando- não fiz nada para ela!
-Não importa, ela quer. Me mandou buscar você. Me desculpe, era ou você ou eu.
Um moço com um chapéu enorme e um cabelo laranja apareceu. Suas roupas eram tão geométricas e coloridas!
-Que bom que chegou! A rainha listrada já estava surtando.- O homem de chapéu estava me olhando, ele parecia meio louco.
-Sim Chapeleiro Pirado, vou levá-la até a Rainha agora.
A tal Rainha estava sentada em um grande trono.
-Olá pequena Alice!- após ela dizer isso começou a rir descontroladamente. -Entendeu? Por que você está minúscula- ela cutucou o coelho que estava ao seu lado com força, usando seu cetro. -Ria- ordenou entre dentes, o coelho não ousou desobedecer.
-Rainha, por que a senhora quer minha cabeça?
-Não faça perguntas! Você sabe muito bem garotinha- gritou ela- Cortem-lhe a cabeça!
Um soldado se aproximou por mim e não vi mais nada, de novo.
-Filha, Alice!- minha mãe estava me chacoalhando. -Acorde querida.
Eu estava no hospital.
-Mãe, o que faço aqui?
-Ora! Sua garotinha irresponsável! Fugiu do trabalho de sua irmã, e ainda se meteu numa árvore.
-O que aconteceu?
5
-Você entrou numa árvore, que tinha um buraco que dava debaixo da terra, caiu e bateu a cabeça, por sorte uma moça viu você entrando e avisou para a gente! Você poderia ter morrido, Alice.
Então eu estava alucinado aquele tempo todo? Não existiu nada daquilo? O coelho atrasado, a Rainha Listrada, o Chapeleiro Pirado, o biscoito e o líquido que diminuem e aumentam? Mas o coelho apareceu antes de eu cair.
-Mãe… Mas e o coelho?
-Que coelho Alice?
-O coelho falante, atrasado…
-Querida você está cansada. Descanse ok?
Esse dia foi estranho. E eu tenho certeza que não tinha sido só imaginação, não é possível.
Moral da história: Nunca siga um coelho branco.
Então eu estava alucinado aquele tempo todo? Não existiu nada daquilo? O coelho atrasado, a Rainha Listrada, o Chapeleiro Pirado, o biscoito e o líquido que diminuem e aumentam? Mas o coelho apareceu antes de eu cair.
-Mãe… Mas e o coelho?
-Que coelho Alice?
-O coelho falante, atrasado…
-Querida você está cansada. Descanse ok?
Esse dia foi estranho. E eu tenho certeza que não tinha sido só imaginação, não é possível.
Moral da história: Nunca siga um coelho branco.
6
======================OS PATINHOS=========================
F E I O S
F E I O S
Ana Carolina Moura De Souza E Souza

Era uma vez uma família de patos. uma manhã, Mamãe Pata chocava seus ovos à espera de seus filhotes. No ninho havia 7 ovos com filhotes prestes a nascer e nessa mesma manhã os ovos nasceram!
Todos os seis filhotes nasceram lindos, menos um! O último filhote era bem diferente dos outros.
Todos os animais faziam bullying com ele, até mesmo os irmãos. A mãe tentava proteger seu bebê o máximo possível.
O patinho, triste e revoltado, foi embora da fazenda que estava com sua mãe e seus irmãos e atravessou o outro lado do rio até achar um lugar pra ficar.
Só que, justo naquela época, era outono e sua comida já tinha acabado, por isso foi procurar outro lugar.
Todos os seis filhotes nasceram lindos, menos um! O último filhote era bem diferente dos outros.
Todos os animais faziam bullying com ele, até mesmo os irmãos. A mãe tentava proteger seu bebê o máximo possível.
O patinho, triste e revoltado, foi embora da fazenda que estava com sua mãe e seus irmãos e atravessou o outro lado do rio até achar um lugar pra ficar.
Só que, justo naquela época, era outono e sua comida já tinha acabado, por isso foi procurar outro lugar.
7
Um fazendeiro viu o pato cheio de frio e resolveu ceder sua casa a ele até ele crescer…
Passando esse período, o patinho cresceu bastante e como não tinha mais espaço pra ele, o fazendeiro o devolveu ao lago. O patinho percebeu que tinha um pato branco na água e ficou se mexendo e percebeu que aquele patinho branco era ele.
Todo feliz e contente, gritou:
-Eu sou um cisne, eu sou um cisne!
Ficou tão radiante que foi direto procurar sua família, pois sabia que seus irmãos não eram os patinhos que o rejeitava.
Moral da história: Nunca julgue o livro pela capa porque os patos estão até hoje sem graça enquanto o cisne está grande e belo.
E essa foi a escrita da paródia e eles viveram felizes para sempre.
8