Poemas

Escrita criativa

Português
6.º F

Ano Letivo 2020/2021

Escrita criativa

Os alunos do 6.º F construíram poemas originais a partir de livros de autor.
Dar sentido às palavras, com ou sem rima, foi o desafio que todos cumpriram.
Ilustrar as palavras fez sentido e completou este livro original.

Cão passageiro

Afonso Mendes

Cão passageiro, cão escrito                                                                  
Que é um perito.

Na noite de breu ergueu-se a voar
que mais parecia que estava a cantar.                                                                                                                                                                 

A tua face marcada                                                                               
que parece que levou uma facada.                                                                                              

Baque no peito                                                                                       
que tem respeito.  

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Vida pobre

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Pescador vindo do largo,
tu és muito chato.

Os cabelos da .... e os que descansam
enquanto as fêmeas cansam.

Vinde os possuidores da pobreza
eu e a minha riqueza.

Pretos os cavalos
eu e os atalhos.

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Alexandre Santana

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Como?

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E como o iô-iô gostava muito muito da Ana  
Como de uma banana. 

Ia pela rua e ninguém diria 
Como no céu a chuva lá caía. 

Nos cai do céu na cabeça 
Como uma estrela com pressa. 

Tão maravilhoso,
Como um vaidoso.  

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Alice Brito

Minha Vida

Nas nossas ruas, ao anoitecer  
Nunca para de escurecer.

Nasci junto do porto, ouvindo o barulho dos embarques
E com os barcos sempre a andar para lá e para cá .

Dorme, meu filhinho 
Que sempre aparece de fininho. 

Na noite morna, escura de breu 
Acendeu-se as luzes da parte de fora das casas. 

Ana Santos

A Vida

Levando um velho avarento
Passado no vento.

Cão além e sempre cão
Que fica sem coração.

Pescador vindo do largo,
que parece um espargo.

O sol ilumina
a lua que brilha.

Angélica Nunes

Outros Mundos

Menino de Timor, estás triste?!... 
Sim, quero ir para outro sítio. 

Vejam o burro, camaradas 
Vai para outro sítio para ter mais dinheiro.  

Em espírito demando o meu país natal,
foi por isso que fui para o Brasil 
descoberto por Pedro Alvares Cabral.  

Gentes estranhas com seus olhos cheios doutros mundos 
Por descobrir os seus tesouros naturais. 

Carolina Rosa

O Amor

Carolina Janeiro

Como um cigarro, uma lanterna, um astro 
Como um isqueiro, uma luz, um mastro. 
 
As viagens que me deste 
Com caminho para leste. 
 
E o amor lhe ponha o sal 
Através da verdura azul 

Que mais parecia um casulo 

Nova Casa

O mostrengo que está no fim do mar
mar mais calmo, não havia.

Era mancebo grande, negro e feio
Porque ele lá moraria?

As luzes de navegação
eram a tua alegria.

São meus estes rios
bem vindo à moradia.

Celina Zhu