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Pinceladas na Literatura

by Dina Sarabando

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Pinceladas na Literatura
12.º B_Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite
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Era uma vez um reino mágico no qual todos os instrumentos de pintura ganhavam vida... Esse reino recebeu, um dia, o nome de «Serafim Leite».
E sabem uma outra coisa? Sem ninguém se aperceber, as elegantes e tão marotas letras, sílabas e palavras tinham a mania, neste tal espaço bem artístico, de se unir aos irrepreensíveis pincéis, lápis e tintas, de variadíssimas cores, dançando em conjunto e, assim, foram aprendendo que não conseguiam viver isoladamente! Acreditem que é verdade!
E quem nunca deixava de permanecer, na primeira fila, eram os alunos e os professores que receberam das mãos da rainha o título de «convictos espectadores».
Vamos espreitar o que andam a fazer, neste tal reino?

Dina Sarabando
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Num ancoradouro, dois barqueiros, um Anjo e um Diabo, verdadeiros juízes que aguardam por passageiros que viajarão rumo ao outro mundo (o Inferno ou o Paraíso). Este é o pano de fundo criado por Mestre Gil Vicente, dramaturgo da corte portuguesa, no século XVI, que não só nos levará a conhecer, no palco, o juízo final das almas após a morte, como também toda a sociedade da época.
Esta peça foi representada, pela primeira vez, em 1517, e denomina-se «Auto da Barca do Inferno».
Gil Vicente foi contemporâneo dos Descobrimentos mas, contrariamente a Camões, que exaltou os feitos portugueses, realizou uma crítica bem mordaz, caricaturando a sociedade portuguesa epocal...

Miguel Loureiro
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O "Sermão de Santo António aos Peixes" foi pregado em S. Luís do Maranhão, no Brasil, no dia 13 de junho de 1654, pelo «Imperador da Língua Portuguesa», o Padre António Vieira, como o apelidou o grande Fernando Pessoa.
O sermão vieiriano trata de um assunto intemporal: a variedade enorme de peixes que existem e o que fazem para «se comerem uns aos outros», os quais, sob a forma de alegoria, representam os homens e, mais concretamente, os colonos do Maranhão que escravizavam, sem dó nem piedade, os tristes índios.
Inspirado na lenda de S. António de Lisboa, este sermão foca os vícios e as virtudes e, sobretudo, a defesa da humanidade nas relações entre os homens. Neto de avó africana, António Vieira manifestou, desde cedo, um grande interesse pela diversidade humana, os seus hábitos e línguas, tendo ficado, entre as tribos, conhecido como “Pai Grande.
Beatriz Rocha
Diana Lopes e Elisabete Matyash
Alevtyna Korzhenko e Inês monteiro
Tiago Lima
«Frei Luís de Sousa», obra escrita em 1843, é uma peça com contornos de tragédia. O destino pressente-se, aqui, como um drama, lentamente anunciado em cada ato, a assombrar uma família inteira, a de Manuel de Sousa Coutinho.
Na memória dos vivos, deambula o fantasma de um homem perdido na Batalha de Alcácer-Quibir, D. João de Portugal, primeiro marido de D. Madalena de Vilhena, que todos (ou quase todos) julgam morto. A viúva atormenta-se, até porque o remorso a consome e teme pela filha, D. Maria de Noronha.
Com um pano de fundo político e nacionalista, já que a ação da peça decorre aquando da resistência ao domínio dos Filipes de Espanha, altura em que D. Sebastião estava a ser transformado em mito, esta peça não deixa de mostrar traços da própria vida de Almeida Garrett, o nosso autor romântico...

Ana Beatriz Oliveira
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