abordagem sobre o clima da Amazônia e como a umidade provinda de sua floresta colabora com outras regiões do Brasil.

Amazônia e os rios voadores

Umidade emitida pela copa das arvores em forma de vapor de água.

Parte da umidade vinda do oceano Atlântico se condensa e precipita na Amazônia, então retorna à atmosfera graças a evapotranspiração. Assim, realiza a manutenção da umidade.

Evapotranspiração das árvores

Clima da Amazônia e os rios voadores

Por: Kelvyn Silva Profª Marcela Mafra PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência

Região de clima quente e úmido Elevada umidade do ar e altos índices pluviométricos o ano todo Manutenção das chuvas proveniente da própria floresta

Incidência direta dos raios solares o ano todo Elevada taxa de evaporação das florestas

A intensa evaporação na faixa equatorial do oceano atlântico em conjunto com os ventos alísios são atraídos pela grande evapotranspiração e condensação, desta forma, trazem a umidade até a Amazônia.

earth :: a global map of wind, weather, and ocean conditions

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/pt/inicio.html Ministério do Meio Ambiente. Biomas. Disponível em: https://antigo.mma.gov.br/biomas.html Projeto Rios Voadores. Disponível em: https://riosvoadores.com.br/ Testezlaf, Roberto. Irrigação: métodos, sistemas e aplicações. -- Campinas, SP.: Unicamp/FEAGRI, 2017. World Wide Fund for Nature (Fundo Mundial Para a Natureza). Disponível em: https://www.wwf.org.br/sobre_nos/rede_wwf/

Também conhecido como Arco do Desmatamento, principalmente nas regiões que cortam o Pará, Rondônia e Mato Grosso, já se encontram com mais de 20% da floresta em processo de savanizaçao.

Os pastos ou plantios que podem render riquezas a curto prazo para o agronegócio não são capazes de fornecer a umidade que a floresta em pé fornece pela evapotranspiração, assim, prejudicará todo um ciclo de chuvas e abastecimento hídrico de várias regiões do Brasil.

imagem disponível em: http://www.radiopuc.vrc.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=254&amp;sid=16 

Vamos cuidar da Amazônia assim como ela cuida de nós!

Para nosso experimento iremos precisar de: 01 sacola plástica transparente 01 barbante Acesso à uma arvore ou planta (é importante que esta planta fique em um local onde receba luz do sol)

Vamos ver que após algum tempo gotículas de água irão surgir dentro da sacola.

e se deixarmos por alguns dias veremos que ainda mais agua irá se formar nesta sacola.

Pegar um dos galhos da planta e colocar suas folhas dentro da sacola (cuidado para não rasgar a sacola), após isso, amarrar bem firme a boca da sacola com o barbante ou com a própria sacola mesmo, atenção, bastante cuidado para fechar bem para o ar não sair.

Ela é resultado da transpiração da planta, ou seja, da evapotranspiração.

vamos esperar algumas horas e ver o que acontece.

Da mesma forma acontece na Amazônia, só que em proporção infinitamente maior.

2.500 espécies de árvores 30 mil espécies de plantas

1300 aves 3000 peixes 427 mamíferos 427 anfíbios 378 répteis invertebrados e insetos

O Bioma Amazônia ocupa mais de 50% do território brasileiro (5.015.067,75 km²) abrangendo os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos Estados do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.

A umidade trazida pelos rios voadores passa pelas principais regiões de plantações do Brasil, realizando, assim, uma irrigação natural sobre as áreas onde agem os rios voadores

Embora haja grande consumo de água pelo agronegócio, mesmo assim, o Brasil ainda é um dos países que menos precisa de irrigação.

Evaporação da floresta comparada ao pasto

Caso a Amazônia continue sendo desmatada, independente do motivo, isso afetará o ciclo de chuvas e abastecimento hídrico de boa parte do Brasil.

A umidade vinda do oceano Atlântico para a Amazônia é recarregada com mais umidade por meio da evapotranspiração e permanece sendo empurrada em direção oeste até esbarrar na Cordilheira dos Andes.

Diante da barreira natural de 4 mil metros parte da umidade precipitará alimentando a cabeceira dos rios da Amazônia, outra parte tende a retornar em direção ao sul e sudeste do Brasil, além de países fronteiriços como Paraguai e Argentina.

O ciclo de umidade que começa no Atlântico, passa e é renovado na Amazônia, vai até a Cordilheira dos Andes e ao retornar condiciona as chuvas e alimenta os reservatórios de água de sul e sudeste do Brasil.