Escolas primárias/primeiro ciclo do Concelho de Sabrosa

Escolas passado e presente

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Esta igreja, construída no século XVII, foi anexa da Igreja de S. Lourenço, tem três confrarias: a de Nossa Senhora do Rosário, a do Santo Nome de Jesus e a de S. Tiago.

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Conta a minha avó: - Quando eu era pequena, antes dos seis anos, andava à frente dos bois, a lavrar o campo. Depois de fazer seis anos fui para a escola. Ia descalça, vinha comer a casa e ainda ia segar um cesto de erva para os bois. De tarde voltava para a escola, até às quinze horas. Então voltava para casa e ia continuar a trabalhar. Aos quinze anos, ou até menos, comecei a ganhar os dias e foi assim até que me casei. Hugo Vilela, 6ºB

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Santuário de Nossa Senhora da Saúde - Saúdel

Santuário de peregrinação, sobretudo em agosto. É constituído por capela, fonte, Casa dos Milagres, cruzeiro, coretos e um parque de árvores. A Capela é maneirista de planta longitudinal composta por uma nave e capela-mor. No interior pode ver-se o coro-alto, os confessionários embutidos, púlpitos, duas capelas laterais com retábulos rococós e retábulo-mor neoclássico. &nbsp; Pesquisa de Bruna Baptista, 6ºB

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&nbsp;A criação da Companhia Geral dos Vinhos do Alto Douro, pelo Marquês de Pombal, teve um papel preponderante no desenvolvimento agrícola, comercial e social de toda a região do Douro. São desta época, os marcos pombalinos que foram colocados para delimitação desta região demarcada. A imagem acima mostra o marco pombalino nº 43, situado na Quinta da Casa Nova, em Gouvães do Douro. Pesquisa realizada por David Correia, 6ºB

A igreja paroquial foi construída no século XVIII e dedicada a Santa Comba. Tem seis confrarias: a do Santíssimo Sacramento, a de Nossa Senhora, a do Santo Nome de Jesus, a de S. Sebastião, a das Almas e a de Santa Comba. Esta igreja fazia parte da circunscrição de Panóias e recebeu, depois Carta de Foral de D. Sancho I e Dona Dulce. Porém, a instituição Paroquial é posterior ao século XIII, pois então pertencia à Paróquia de S. Lourenço de Ribapinhão. Foi vigararia, apresentação da mitra (do reitor de S. Lourenço de Ribapinhão) passando mais tarde a Reitoria. Pesquisa realizada por Gabriela Fraga, 6ºB

Relato da minha avó materna A minha infância foi vivida no Porto e fui muito feliz. Tínhamos uma casa muito grande com um grande quintal e jardim. Connosco vivia a minha avó que era uma pessoa maravilhosa. Não tínhamos televisão porque não havia, mas tínhamos rádio. Eu não tinha muitos brinquedos e os que tinha eram de barro, comprados numa feira onde o meu pai me levava. Tinha uma boneca de trapos e o primeiro boneco de celuloide foi o meu pai que me deu de prenda por ter feito o exame de quarta classe e admissão ao liceu. Aos sábados brincava às escolas e aos domingos ia para o quintal apanhar bichos, enquanto a minha mãe e a minha avó faziam manteiga com as natas do leite. Durante a semana, depois de vir da escola, a minha avó e a minha mãe ouviam a novela que dava na rádio. Também gostava de saltar à corda.&nbsp;

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Esta é a Igreja Matriz de Provesende, de exterior maneirista, tendo sido construída por volta de 1720, no lugar onde antes já existia outra igreja. A decoração interior é barroca [1757-1795], visível na sua talha, quer do altar mor, quer dos altares laterais e pintura do teto, com traços joaninos, josefinos e rococó. A igreja na sua monumentalidade e decoração está considerada como joia do património religioso do Douro. &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;Pesquisa realizada por Beatriz Gomes, 6ºB

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Capela da Casa da Fonte - Celeirós

É datada talvez de 1710 ou anterior e é considerada a mais preciosa joia da arquitetura religiosa do concelho de Sabrosa, tendo sido mandada construir pelo padre Francisco de Azevedo Furtado SotoMayor. A capela possui a fachada principal de estrutura maneirista, no entanto, a profusão e exuberância decorativa, do portal, cartelas, óculos, remate do frontão e largos fogaréus, lavrados ao jeito de talha gorda, é tipicamente barroca. Destaque para a Custódia da Capela, datada do Século XVIII.  &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; Pesquisa de Carolina Gomes, 6ºB

Suávamos todos. Mas limpávamos pressurosamente as mãos à camisa, não fôssemos borrar a escrita, que havia de ser vista e classificada pelo senhor Inspector, como tínhamos sido solenemente avisados.

- Antigamente, os tempos eram muito difíceis. Eu ajudava a minha mãe no campo, ia trabalhar nas vinhas, horas e horas. Nos dias de escola não descansava, pois chegava a casa cansada e ainda tinha de ir ajudar os meus pais. Só estudei até ao quarto ano, depois a minha mãe mandou-me trabalhar, para conseguir adiantar o trabalho e ajudá-la no que era preciso. O que te posso dizer é que era uma vida muito dura e complicada, fazia tudo o que era necessário para conseguir alimentar-me e à minha família. Dito pela avó de Margarida Silva, 6ºB

Original relógio de sol do século XIX, assente sobre uma pilastra, com ornamentação geométrica e vegetalista.	  &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; &#160; Recolha de João Coelho, 6ºB

O mestre falava da pátria, da família, do bom cidadão, e do alto significado da festa da árvore, que já pouco demorava, para a qual andávamos a ensaiar o hino. Ó escolas, semeai!...

A infância da minha avó A minha avó nasceu em 1948, começou a escola com sete anos e acabou com onze, terminou o primeiro ciclo. Vivia com a mãe, porque o pai tinha abandonado a minha avó e o meu tio. A minha avó trabalhou no campo desde os onze anos e acabou com 20 ou 21. Depois foi para a Suíça, trabalhar para uma fábrica de legumes, onde se fazia doce e veio para Portugal em 1997. David Correia, 6ºB&nbsp;&nbsp;

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Situa-se na freguesia de Sabrosa, é um edifício do século XVIII que foi solar da família Barros Lobo e doado por esta família, aquando da constituição do Município em 1836. Trata-se de um grandioso solar barroco, construído com granito da região e que ostenta um belíssimo brasão. Com a terra fértil do Douro e o desenvolvimento do setor agrícola neste século XVIII, deu-se força a grandes senhores de produção vinícola e à aquisição de muita mão de obra. Por isto somos região demarcada do Douro e Património Mundial. Pesquisa realizada por Rui Botelho, 6ºB

A Casa dos Barros é um edifício de traça barroca, construído, na sua maior parte, em meados do séc. XVIII. Da mesma época é também a capela, devotada a S. José, que faz parte integrante do conjunto arquitetónico, o qual se desenvolve sob a forma de um U, cuja base é a fachada principal, virada a nascente onde, sobre a varanda do primeiro andar, se ostentam as armas dos Teixeira Lobo Correia Taveira.
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A minha avó Quando a minha avó tinha a minha idade costumava tratar dos irmãos mais novos, quando não estava na escola. Ela terminou a 4ª classe com 11 anos, pois entrou na escola com 7. Ia para a vindima trabalhar e ia apanhar azeitonas, ganhando 11 tostões por dia, carregava lenha à cabeça, lavava a roupa e acartava água para casa, porque não tinham água canalizada. Ela punha uma rodilha na cabeça para ajudar a não balançar o jarro com a água, não a entornar e para não se aleijar. Quando fez 12 anos foi trabalhar para o Porto, na casa de umas pessoas ricas, limpando a casa e tomando conta de uma senhora. César Lopes, 6ºB

Os Correias Marinhos tiveram em Sabrosa duas casas, a que fica virada a nascente, no Largo da Praça, com o seu belíssimo brasão e outra mais bonita, que serviu de aquartelamento da Guarda Nacional Republicana, onde atualmente está a funcionar a Junta de Freguesia. Um dos últimos descendentes destas casas e com residência nesta vila até há pouco tempo, foi o Dr. João Manuel Marinho de Castro Marques que exerceu medicina no concelho de Sabrosa. &nbsp;&nbsp;Pesquisa realizada por Beatriz Vaz, 6ºB

A Igreja matriz de Sabrosa é um templo de estilo barroco, em talha dourada, construída em 1720. Possui um altar-mor e quatro altares laterais em talha dourada. Foi construída no lugar onde terá existido a Capela pertencente à Casa de Fernão Magalhães, demolida no século XVII. Pesquisa de Marta Lopes, 6ºB

O dia-a-dia da minha avó materna De manhã, antes de ir para a escola, ia dar de comer aos animais domésticos. Nessa altura tinha porcos, galinhas e um cavalo. Depois arranjava--se, tomava o pequeno-almoço e ia para a escola. Nunca gostou muito da escola, ia sempre com medo, porque os professores antigamente batiam nos alunos, quando estes, não sabiam a matéria. &nbsp; Ela vinha sempre almoçar a casa, pois na escola não havia cantina. De tarde não tinha escola e ela e os seus dez irmãos tinham que fazer muitas tarefas, nomeadamente arrumar a casa, ir ao estrume para a cama dos animais, ir para o campo, pois tinham vinhas, olivais e lameiros. Uma das tarefas, desde muito novinha, era ajudar a sua mãe, numa tasca que eles tinham. Já ajudava na cozinha, tarefa de grande responsabilidade. &nbsp;Do pouco tempo que lhe sobrava ainda tinha de fazer os trabalhos da escola.&nbsp; &nbsp;À noite, a minha avó e uma das suas irmãs tinham de ir dormir a casa de uma viúva. Esta tinha medo de dormir sozinha e então, a mãe da minha avó, obrigava as suas filhas a irem dormir a casa desta senhora. &nbsp;Quando dormiam na casa da viúva, a minha avó e as minhas tias tiravam muitas vezes um bocadinho de doce dos frascos e quando a viúva dava conta que os frascos estavam vazios e a marmelada estava comida. Carlos César, 6ºB

E ouvíamos a preleção patriótica com ar compenetrado. Íamos ser em breve os obreiros do futuro, a esperança em marcha, os homens de amanhã. Tudo no acto simples de aconchegar uma raíz à terra...

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E o certo é que há tantos mundos como criaturas. Miguel Torga

O meu pai trabalhava na Companhia das Águas e a minha mãe era doméstica. Em casa, a cozinha era muito grande, cozinhávamos num fogão a lenha, não havia telefone e muito menos telemóvel. Quando queríamos comunicar com alguém tínhamos de escrever e mandávamos as cartas pelo correio. Às seis horas da manhã víamos sempre os operários das fábricas e, entre eles, havia algumas crianças que ainda não tinham idade para trabalhar. Alguns dos operários iam descalços e só mais tarde é que saiu a lei que proibia andar descalço na rua. Eu tive muita sorte em pertencer a uma família que tinha algumas posses, porque isso permitiu-me ir para a escola e estudar. Nunca tive necessidade de trabalhar e, por isso, o meu percurso foi sempre regular, permitindo-me ter uma infância e adolescência felizes. &nbsp; Beatriz Gomes, 6ºB

Portugal! Já sem falar na História, a pedir meças a qualquer outra. Feitos nunca igualados! Heróis, santos, navegadores... Além de se tratar da nação mais velha da Europa... Miguel Torga

- Com a tua idade ajudava os meus pais no campo a plantar batatas, a acartar sulfato para pulverizar as oliveiras e a regar as hortas. Quando a minha mãe ia levar a farinha às pessoas, porque éramos moleiros, eu cozinhava a sopa para ela e para o meu pai. Os tempos eram muito diferentes, difíceis, não tínhamos roupas apropriadas para o inverno, passávamos frio, o calçado era uns socos, e só tive uns sapatos com 17 anos. Isto passou-se há cerca de 50 anos. Dito pela avó Gabriela Fraga, 6ºB

Casa do Bucheiro – Situa-se em Celeirós do Douro e é dos mais bonitos solares do concelho. Trata-se de um tradicional edifício do século XVIII, que inclui uma capela e uma imponente pedra de armas. O edifício ainda está na posse de familiares.
 Nesta casa nasceu Joaquim Pinheiro de Azevedo Leite Pereira, que descobriu a cura para filoxera, terrível praga que durante a segunda metade do século XIX atacou e quase dizimou as vinhas do Douro.
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Registos Gráficos do Património do Concelho de Sabrosa&#160; Realizados pelos alunos da turma 6ºB

Resolvido o problema, passávamos à História. - Quem foi o fundador da Dinastia de Avis ?

Construída no início do século XVIII, na freguesia de Gouvães do Douro, tem uma pedra de armas dividida em quatro, representando as famílias Lemos, Ferrão, Azevedo e Monteiro. É uma casa grande, todo o edifício é de boa arquitetura e tem umas vistas maravilhosas para o Douro. Trabalho Realizado por Amadeu Coelho, 6ºB

O Senhor Botelho erguia-se então da cadeira, descia o estrado, e ordenava em tom solene: - Papel de trinta e cinco linhas. Ditado!

Esta casa foi contruída em 1622 no séc. XVII, é propriedade de António José Sousa Serôdio, da família Sousa Botelho. Foi tendo algumas renovações ao longo dos tempos. A casa pertencia à trisavó do atual proprietário e foi comprada em 1800 pela família materna do atual proprietário.&nbsp; Pesquisa realizada por Lívia Correia, 6ºB

Conversa com a minha avó Para este trabalho, eu conversei com a minha avó paterna. Ela desde novinha ficava o tempo todo na padaria, também dormia lá e como ela me disse, os donos tratavam-na como se ela fosse uma filha. Logo pela manhã a minha avó levava o pão quentinho aos velhotes que não conseguiam andar, depois ia para a escola e quando voltava, ela ia buscar água caso falhasse para os padeiros terem sempre água e também ia buscar musgo para acender as lareiras para assar o pão. Depois ela ajudava a senhora a lavar a louça, a arrumar a parte de cima que era onde tinha os quartos, a cozinha, casa de banho, a sala de estar, a sala de jantar, que praticamente era onde a minha avó morava, a limpar tudo, a fazer as camas e no resto das tarefas domésticas. Quando era mais crescida começou a trabalhar numa adega e, depois de ter começado a namorar e se ter casado com o meu avô, passou a ir trabalhar no centro de dia de Celeirós. Eu gostei de fazer este trabalho e dei conta que a minha infância, comparada com a da minha avó, é muito diferente e que nós, hoje em dia, devemos agradecer por todas as condições e oportunidades que temos. Carolina Gomes, 6ºB

A Fonte do Largo Sá Fernandes, em Sabrosa, tem uma construção de estilo tardo-barroca, da fase mais tardia do barroco, com duas bicas semicirculares e não apresentando uma construção muito austera. Apresenta o brasão da vila e apresentava uma cartela com data da construção, datando do século XIX, mas que atualmente não está presente na mesma. O brasão de Sabrosa em campo de prata, um chafariz negro lançando água de azul realçada de prata, acompanhada de duas árvores verdes frutadas de ouro e troncadas e arrancadas a negro. Chefe de vermelho com um braço vestido de prata, mão de carnação empunhando uma espada de prata, com um punho e guarda de ouro, tudo realçado de negro. Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco com a legenda em maiúsculas a negro: "VILA DE SABROSA". Recolha feita por César Lopes, 6ºB

Todos nós criamos o mundo à nossa medida. Miguel Torga

Igreja tardo-barroca com capela-mor foi feita no século XIX. Os tetos são em madeira e tem torre sineira adossada à fachada lateral esquerda e sacristia à oposta. No interior apresenta coro-alto sobre colunas, batistério no lado do Evangelho, quatro confessionários, púlpito no lado Evangelho, e dois retábulos e o retábulo-mor tardo-barrocos e dois retábulos colaterais. O teto da capela-mor é pintado com uma Adoração da Custódia revivalista neobarroca.&#160; Pesquisa realizada por Renato Baptista, 6ºB

Marco Pombalino localizado na Quinta dos Viscondes de Vilarinho, em Vilarinho de S. Romão. Marcos como este foram colocados para delimitação da região demarcada dos vinhos do Alto Douro, aquando da criação da Companhia Geral destes vinhos, pelo Marquês de Pombal. A demarcação da região incluía a elaboração de um cadastro ou registo das vinhas autorizadas nas margens do Douro, denominadas vinhas ou vinhos de feitoria e embarque, classificando-os segundo categorias, sendo os vinhos de "feitoria" de primeira categoria destinados à exportação e os vinhos de mesa, considerados de segunda categoria e destinados ao consumo interno.  Pesquisa realizada por Mafalda Fernandes, 6ºB

De tarde a coisa piorava, por causa das chamadas à pedra.

Sinto saudades quando penso na minha escola do primeiro ciclo, a minha professora chamava-se Paula, era muito simpática, carinhosa, explicava muito bem as matérias e estava sempre pronta a ajudar. Divertidas eram as brincadeiras que tínhamos nos intervalos. Dias especiais foram o Desfile de Halloween e a visita de estudo ao Museu dos Descobrimentos, no Porto. (testemunhos dos alunos da turma 6ºB)

Miguel Torga, A Criação do Mundo, Coimbra, 1991

- Eu, com a tua idade, trabalhava no campo e fazia as tarefas domésticas. Na minha altura não havia banheiras para tomarmos banho, tínhamos de ir à fonte buscar água e aquecê-la para nos conseguirmos lavar.&nbsp; Quando era preciso lavar a roupa, púnhamos a bacia na cabeça e íamos lavá-la à fonte. Eu só estudei até à quarta classe.&nbsp; &nbsp; Dito por Maria Flávia de Barros Marques Videira Barros&nbsp; Recolha de Beatriz Vaz, 6ºB

Capela de Nossa Senhora da Conceição, em S. Lourenço de Riba Pinhão (Casa do Pátio) – Capela barroca e neoclássica com teto de madeira de perfil curvo. No interior apresenta retábulo-mor neoclássico, em talha policroma a branco, de planta reta e três eixos. Pesquisa realizada por Francisco Sousa – 6ºB

Trabalho realizado pelos alunos da turma 6ºB, no âmbito do Domínio da Autonomia Curricular, no Projeto "Sabrosa, Terras com História" e no Plano 21/23, no Eixo 1 Ensinar e Aprender, Domínio+Leitura e Escrita, Ação Escola a Ler. Coordenação das professoras Ana Teresa Correia e Margarida Barros Colaboração da professora Graça Vilares Ano letivo 2021-2022

E aí voltávamos nós ao inferno dos verbos irregulares, das conjunções subordinativas, dos quebrados e das reduções. Mas no dia de festa foi realmente bonito.

Entrevista com a avó Maria - Avó, como era o teu dia-a-dia quando tinhas a minha idade? -Já não andava na escola. Há 53 anos, no domingo acordava bem cedinho, ia à missa e ficávamos para a catequese. Depois ia para casa ajudar a minha mãe a fazer o almoço. Almoçava com a família e, logo de seguida, ia brincar para a rua com as minhas irmãs e amigos. Era o dia que mais gostava. -E durante a semana, avó? -Durante a semana levantava-me bem cedinho, para fazer as tarefas que a minha mãe me deixava marcadas. Por exemplo: fazer a cama, limpeza da casa, tomar conta da minha irmã mais nova que era bebé, ir buscar água à fonte que tinha a sorte de ser ali perto, entre outras tarefas. Aos treze anos fui trabalhar numa fábrica em Lisboa. -E afinal o que fazias nessa fábrica tão longe de casa? -Era uma fábrica americana onde produzíamos peças para eletrodomésticos e eu estava a montar pecinhas muito pequeninas, que só através do microscópio é que se conseguiam montar. Depois as peças iam para a América, pois o dono da fábrica era americano e dava trabalho a mais de 600 pessoas. O trabalho não era fácil, estava muito tempo ao microscópio. -Ficaste sempre a fazer o mesmo trabalho? -Não, no ano seguinte supervisionava o trabalho dos colegas e separava o que não estava bem. Fiquei contente porque passei a ganhar 750 escudos, em vez de 600 escudos. -Obrigado, avó, pela tua imensa atenção. Trabalho realizado por: Rui Pedro 6ºB Entrevistada: Maria da Conceição Araújo Benjamim - avó

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A escola, ao fundo do povo, tinha mimosas à roda.

Centro Escolar&#160; Fernão de Magalhães Sabrosa

O dia-a-dia da minha avó quando tinha a minha idade Quando a minha avó tinha a minha idade, o dia-a-dia dela era parecido aos das outras crianças do seu tempo. A minha avó começou a trabalhar no campo aos doze anos (ela apanhava azeitonas, escavava a terra, apanhava as vides, semeava batatas etc.…) e só andou na escola até à 4ª classe. Lívia Correia, 6ºB

Citações: Miguel Torga A Criação do Mundo Coimbra, 1991

O meu avô disse-me: - Eu levantava-me, comia sopa e saía para levar as ovelhas a pastar, antes de ir para a escola. Depois de as levar e trazer, ia para a escola até às 14h. Quando as aulas acabavam, voltava a casa, almoçava e brincava um bocadinho com os meus irmãos e alguns vizinhos. Depois voltava a levar as ovelhas a pastar, até à noite. Quando voltava a casa, comia e dormia. João Coelho, 6ºB