Book Creator

Castelos 5A

by Bibliotecasescoloares aemc

Pages 2 and 3 of 36

CASTELOS
Locais de Defesa e de Refúgio
5.º A
Loading...
CASTELOS
Loading...
Locais de Defesa e de Refúgio
Loading...
Loading...
Almourol
Loading...
Castelo
de
Loading...
A fuga para o reino muçulmano Al-Andaluz
Loading...
Texto
de
Mara Martins, Luana Carvalho, Sofia Mota
Loading...
Desenhos realizados pelos alunos do 5.º ano e tratamento digital pelos alunos do 8.º ano
A fuga para o reino muçulmano Al-Andaluz
Há muitos séculos, ainda no tempo da reconquista cristã, o Castelo de Almourol, que se situava em pleno rio Tejo, foi conquistado pelos exércitos de D. Afonso Henriques. Este entregou-o a um nobre de sua confiança chamado Tomé Álvares que foi para lá viver com a sua família e com o seu exército pessoal.
Tomé Álvares tinha cinco filhos, três rapazes e duas raparigas. A filha do meio, de seu nome Mafalda, era uma jovem de grande beleza com cabelos castanhos e dourados, olhos azuis como safiras, lábios finos e pele clara e rosada como pétalas de flor.
Ela gostava de ir para junto do rio bordar com as suas aias e a sua irmã.
Numa manhã de primavera, ela avistou um barco com um jovem homem que se aproximou da margem do rio. Primeiro, ela assustou-se, pois o cavaleiro moreno de grandes olhos negros vestia trajes muçulmanos.
A fuga para o reino muçulmano Al-Andaluz
Quis fugir juntamente com as suas aias e irmã, mas o jovem suplicou-lhe que ficasse. Mafalda tremia e o jovem que se chamava Samir pegou-lhe nas mãos, beijou-as e segredou-lhe que no dia seguinte voltaria àquele lugar.
A irmã mais nova contou ao pai o que acontecera naquela manhã. O pai, furioso, ordenou aos soldados e às aias que a vigiassem.
Mafalda chorou amargamente, pois aquele Samir pareceu-lhe o homem dos seus sonhos.
A velha aia Lídia, sua ama de leite, prometeu ajudá-la e levou os seus bilhetes ao amado.
Samir propôs-lhe fugir. Mafalda, escondida com uma colcha da sua cama, fugiu de madrugada e foi ter ao rio. Samir recebeu-a no barco e ela vestiu trajes de camponesa.
Chegaram à margem onde os esperavam dois belos cavalos brancos. Fugiram em direção ao reino muçulmano Al-Andaluz, onde foram bem recebidos.
Casaram, foram felizes e aceitaram as suas diferenças.
CASTELOS
Locais de Defesa e de Refúgio
CASTELO
de
S. JORGE
Uma Caçada Real
Texto
de
Daniel Silva, David Duarte, Santiago Coelho
Desenhos realizados pelos alunos do 5.º ano e tratamento digital pelos alunos do 8.º ano
Uma caçada real
Álvaro, um jovem nobre filho de um alcaide do castelo de São Jorge,decidiu, num certo dia, fazer uma caçada com os amigos. Preparou tudo, armas, cavalos, cães, falcões e comida para o dia inteiro.
No dia 26 de janeiro de 1150, uma quarta-feira, lá foram todos em direção da Serra de Sintra.
A serra era maravilhosa, com castanheiros, carvalhos e pinheiros, havia também vegetação rasteira como urzes, medronheiros e giestas.
Lançaram os cães e dispararam setas em direção aos veados, lebres, javalis e alguns faisões. Todos se divertiam até que um amigo de nome Nuno se magoou numa mão.
Procuraram um local para o socorrer e encontraram uma velha cabana abandonada.   
PrevNext