Mulheres portuguesas na Ciência

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Referências bibliográficas: https://expresso.pt/economia/2018-05-05-57-das-mulheres-em-Portugal-estudam-ciencia (fevereiro,2024) <a href="http://www.pofc.qren.pt/media/noticias/entity/5-minutos-com-um-cientista">http://www.pofc.qren.pt/media/noticias/entity/5-minutos-com-um-cientista</a> (fevereiro,2024) <a href="http://www.youtube.com/playlist?list=PLWb0hzwQYWV-pYZWAnHoWfoxRabx2i0kz">http://www.youtube.com/playlist?list=PLWb0hzwQYWV-pYZWAnHoWfoxRabx2i0kz</a> (fevereiro,2024) <a href="https://youtu.be/qSXk4caw8fk">https://youtu.be/qSXk4caw8fk</a> (fevereiro,2024) <a href="https://youtu.be/PbIKRFXF31o">https://youtu.be/PbIKRFXF31o</a> (fevereiro,2024) <a href="https://youtu.be/7EqrMl1HJi0">https://youtu.be/7EqrMl1HJi0</a> (fevereiro,2024) <a href="https://youtu.be/_PpJesKFaRE">https://youtu.be/_PpJesKFaRE</a> (fevereiro,2024) <a href="https://twitter.com/i/status/1359844570251612167" style="color: black;">https://twitter.com/i/status/1359844570251612167</a> (fevereiro,2024) <a href="https://youtu.be/3wMMg7EhCpQ">https://youtu.be/3wMMg7EhCpQ</a> (fevereiro,2024) <a href="https://youtu.be/SIuU0WYQi3w">https://youtu.be/SIuU0WYQi3w</a> (fevereiro,2024) <a href="https://educast.fccn.pt/vod/clips/1z3382grjm/streaming.html?locale=pt">https://educast.fccn.pt/vod/clips/1z3382grjm/streaming.html?locale=pt</a> (fevereiro,2024) <a href="https://youtu.be/Pm6gZeQOYFw">https://youtu.be/Pm6gZeQOYFw</a> (fevereiro,2024) <a href="https://youtu.be/d8bnh2OKuQE">https://youtu.be/d8bnh2OKuQE</a> (fevereiro,2024) <a href="https://youtu.be/2sO2l1JIVKk">https://youtu.be/2sO2l1JIVKk</a> (fevereiro,2024) <a href="https://youtu.be/OSGfLVBykSw">https://youtu.be/OSGfLVBykSw</a> (fevereiro,2024) <a href="https://observador.pt/programas/resposta-pronta/lupus-microbiota-queremos-saber-se-ha-relacao/" style="color: black;">https://observador.pt/programas/resposta-pronta/lupus-microbiota-queremos-saber-se-ha-relacao</a> (fevereiro,2024) <a href="https://youtu.be/U3Qk_F7w010">https://youtu.be/U3Qk_F7w010</a> (fevereiro,2024) <a href="https://youtu.be/Ub3jAIGslys">https://youtu.be/Ub3jAIGslys</a> (fevereiro,2024) <a href="https://www.facebook.com/universidadedeaveiro/videos/ana-madeira-ganha-pr%C3%A9mio-mulheres-na-ci%C3%AAncia/417578255702272/" style="color: black;">https://www.facebook.com/universidadedeaveiro/videos/ana-madeira-ganha-pr%C3%A9mio-mulheres-na-ci%C3%AAncia/417578255702272/</a> (fevereiro,2024)

Nome da cientista: Sara Magalhães

Área científica em que trabalha: Biologia

Tema de Investigação: Atualmente, a investigadora está envolvida em dois projetos relacionados com o estudo de ácaros herbívoros. O primeiro projeto procura perceber de que forma a exposição a pressões de seleção, como a presença de plantas com cádmio ou de competidores, pode afetar a evolução das populações de duas espécies de ácaros. Até agora, a equipa descobriu que a resposta dos ácaros ao cádmio não é linear: um pouco de cádmio leva a uma maior reprodução, enquanto muito leva a menos ovos produzidos; também estão a estudar de que forma cada espécie se adapta à presença de um competidor - a ordem de chegada das duas espécies de ácaros afeta a probabilidade de coexistência das mesmas. A equipa está, ainda, a tentar compreender de que forma a temperatura altera o sistema de reprodução dos ácaros. Até agora observaram que tanto os machos como as fêmeas ficam parcialmente estéreis a altas temperaturas, mas as fêmeas podem recuperar alguma fertilidade ao acasalarem com mais do que um macho.

Curiosidades: Nasceu em Lisboa, em 1975. Estudou Geologia na Univ. de Lisboa, onde se licenciou em 1998. Fez o mestrado em Geofísica na Univ. de Aveiro, onde se especializou em Sismologia. Obteve o doutoramento em Geofísica na Univ. de Leeds, no Reino Unido, em 2005. É membro do Conselho Nacional de Redução do Risco Sísmico, em Portugal. É autora de mais de 50 artigos científicos publicados em revistas internacionais. A sua investigação foi utilizada para a elaboração do Plano de Ação para a Redução do Risco Sísmico em Portugal, que foi aprovado pelo Governo em 2019. A colaboração com outros investigadores permitiu a identificação de uma nova falha sísmica no Algarve, que foi posteriormente mapeada e sinalizada. A sua investigação tem sido utilizada para a formação de equipas de resposta a emergências em Portugal e noutras partes do mundo. O trabalho de Ana Ferreira é, assim, um exemplo de como a investigação científica pode contribuir para a melhoria da vida das pessoas.

Nome da cientista: Elisabete Malafaia

Área científica em que trabalha: Geologia/Paleontologia

Tema de Investigação: Evolução dos dinossauros terópodes do Jurássico Superior, em particular dos fósseis da Península Ibérica.

Importância do seu trabalho para a sociedade: Com a paleontologia é possível entender a evolução da biodiversidade, assim como conhecer os ambientes passados. Muita da informação do passado da Terra está guardada nas rochas e nos fósseis que contêm, e toda a vida atual é o resultado de milhares de anos de evolução. O estudo dos fósseis tornou-se importante a partir dos trabalhos de George Cuvier. O trabalho desta cientista já permitiu relacionar o evento pluvial Carniano (intervalo de grandes mudanças climáticas na Terra) com erupções vulcânicas, e perceber que não ocorreu só na América do Norte, mas por todo o planeta. E trouxe novas informações sobre as alterações climáticas nos ecossistemas que favoreceram a expansão e diversificação dos dinossauros. Compreender os efeitos das alterações climáticas passadas é fundamental para prever o futuro dos ecossistemas atuais.

Curiosidades: Os terópodes são um grupo de dinossauros bípedes geralmente carnívoros, onde se inclui o Tyranossaurus mas, também, espécies mais pequenas a partir das quais terão evoluído as aves que conhecemos hoje. Elisabete e a sua equipa descobriram uma nova espécie de terópodes, o Lusovenator, na Formação da Lourinhã, região ocidental de Portugal, em rochas do Jurássico Superior. A cientista costuma dizer que os dinossauros não se extinguiram, defendendo que as aves atuais resultam de terópodes que escaparam à grande extinção em massa.

Nome da cientista: Ana Teresa Maia

Área científica em que trabalha: Oncogeneticista

Tema de Investigação: Ana Maia investiga os fatores que levam ao aparecimento do cancro, como, hereditariedade, estilo de vida (ex: exposição ao fumo do tabaco ou a radiações UV; obesidade; alimentação), sorte ou falta de sorte.

Importância do seu trabalho para a sociedade: A sua investigação centra-se nos fatores que desencadeiam o cancro hereditário. Ana Maia sequenciou genes normais de um indivíduo fumador e descobriu como é que o tabaco se torna um fator de risco para o cancro. A cientista pensa que, no caso da obesidade, o processo é mais indireto, ou seja, depende da produção de hormonas pelas células gordas e que alteram a velocidade e a divisão celular, aumentando a probabilidade de ocorrência de erros/mutações no DNA. Na sua investigação, a cientista tenta descobrir quais os erros no DNA mais comuns, para melhor adequar o tipo de medicamento a cada pessoa com cancro, na tentativa de aplicar um tratamento individualizado e mais eficaz, assente na identidade molecular do indivíduo.

Curiosidades: Mónica Bettencourt licenciou-se em Bioquímica pela Univ. de Lisboa, e fez o doutoramento pelo Programa Gulbenkian em regeneração cardíaca na University College London, Reino Unido. Em 2009, foi selecionada como Jovem Investigadora em pela European Molecular Biology Organization (EMBO) e eleita membro da EMBO em 2015. Atualmente, é líder do Grupo de Investigação de Regulação do Ciclo Celular. Com a sua investigação foi reconhecida com o Prémio Pfizer, o Prémio Keith Porter da Sociedade Americana de Biologia Celular e o Prémio Eppendorf Young European Investigator.

Nome da cientista: Patrícia Costa Reis

Área científica em que trabalha: Biologia

Tema de Investigação: Patrícia Costa Reis é médica pediatra, investigadora e professora na Univ. de Lisboa, que desenvolveu uma investigação que associa o estudo de doenças auto-imunes

como, por exemplo, o lúpus e a artrite reumatoide, ao intestino. Segundo a cientista, estas pessoas têm maior permeabilidade intestinal, o que pode permitir a passagem de bactérias, componentes de bactérias, ou produtos bacterianos para a circulação sanguínea. Importância do seu trabalho para a sociedade: Esta investigação sobre o lúpus ajudará a compreender que, quando existe desequilíbrio no organismo, disbiose, ocorre maior permeabilidade intestinal provocando a passagem de bactérias e seus componentes para a circulação sanguínea, o que ativa o sistema imunitário de uma forma crónica. Como esta doença tem um tratamento muito agressivo, esta investigação permitirá produzir medicamentos com menor agressividade, o que proporcionará uma melhor integridade da parede intestinal e um melhor controlo da doença. Facilitando, assim, uma recuperação mais tranquila e uma melhoria na qualidade de vida dos indivíduos com lúpus.

Curiosidades: Como mulher, Patrícia nunca se sentiu impotente ou limitada na área das Ciências. Tem um doutoramento realizado nos EUA, onde concluiu a especialidade em pediatria, e foca-se agora nas subespecialidades da reumatologia e da nefrologia pediátrica. &nbsp;

Curiosidades: Ana Carlos, 34 anos, lembra-se que já na escola primária escrevia textos em que dizia que queria ser cientista e contribuir para o conhecimento. Com o tempo e a evolução na carreira foi desenvolvendo o fascínio em relação aos mecanismos responsáveis pelas doenças. A MDC1A é uma doença rara e afeta aproximadamente 1 em cada 50 000 pessoas a nível mundial.

Curiosidades: Ana Teresa Maia é doutorada em Genética Humana pelo Institute of Cancer Research, no Reino Unido, e tem oito anos de experiência de pós-doutoramento na Univ. de Cambridge antes de estabelecer a sua equipa de investigação independente na Univ. do Algarve. A cientista é especialista em genética do cancro, desde leucemias a tumores sólidos, com mais de 25 anos de experiência em investigação.

Nome da cientista: Maria do Carmo Fonseca

Área científica em que trabalha: Bióloga molecular

Tema de Investigação: Dedica-se à investigação da mutação no gene BRCA, que causa o cancro na mama, e da utilização de células da pele para a reconstrução de uma nova mama. Também foca a sua investigação nas moléculas de RNA e da sua potencialidade no desenvolvimento de fármacos para o cancro da mama.

Importância do seu trabalho para a sociedade: &nbsp;O trabalho da cientista, focado na descoberta do processo de formação do cancro, visa o diagnóstico precoce e a prevenção do cancro da mama causado pela mutação do gene BRCA. &nbsp;A partir do estudo do papel das moléculas de RNA nas células será possível compreender melhor a expressão dos genes, e criar medicamentos e vacinas molecularmente direcionados para cada indivíduo com cancro, que atuarão mais rápida e eficazmente. O conhecimento dos vários tipos de moléculas de RNA e o papel que têm nas nossas células é a esperança para o tratamento de muitas doenças, tendo permitido criar uma das vacinas utilizadas no combate à Covid-19, mas também medicamentos personalizados e com menos riscos associados.

Nome da cientista: Ana Hilário

Área científica em que trabalha: Biologia marinha

Tema de Investigação: Ana Hilário dedica-se ao estudo da biodiversidade nos fundos oceânicos, com foco nos ecossistemas marinhos extremos, como fontes hidrotermais e áreas de libertação de metano. O seu trabalho pretende contribuir para a compreensão da adaptabilidade destes organismos a condições extremas, e para a conservação desses ambientes únicos.

Importância do seu trabalho para a sociedade: O trabalho de Ana Hilário tem implicações significativas na preservação da biodiversidade marinha e na compreensão das adaptações da vida em ambientes extremos e pouco explorados, mas também ao nível do desenvolvimento da biotecnologia e na busca por formas de vida noutros planetas. A pesquisa de Ana Hilário desempenha um papel fundamental na sensibilização para a importância dos ecossistemas marinhos profundos, a gestão sustentável dos recursos marinhos e o desenvolvimento de estratégias que reduzam os impactes das mudanças climáticas nos oceanos.

Nome da cientista: Teresa Mouga

Tema de Investigação: Esta bióloga trabalha com micro e macroalgas, investigando a sua ecologia e taxonomia. Também trabalha na otimização do cultivo de macroalgas em larga escala, em laboratório.

Importância do seu trabalho para a sociedade: A importância da sua investigação foca-se em aprofundar o conhecimento sobre as algas marinhas e explorar o seu potencial em várias áreas, incluindo aplicações biotecnológicas e farmacêuticas. O seu estudo concentra-se na identificação de metabolitos primários, propriedades antimicrobianas, antioxidantes e outras características presentes nesses organismos marinhos.

Curiosidades: Concluiu o doutoramento em Biologia, com especialidade em Sistemática e Morfologia, na Universidade de Coimbra. Participou como investigadora em vários projetos, alguns deles internacionais. Ganhou o prémio na área das ciências da vida e da saúde. Publicou artigos e livros. Organizou vários eventos científicos. Foi reitora da Escola Superior de Turismo e Tecnologia Marinha, em Leiria, onde atualmente trabalha como professora e investigadora.

Nome da cientista: Zita Martins

Área científica em que trabalha: Astrobiologia

Tema de Investigação: Estudo da origem e evolução da vida na terra e a busca por vida noutras partes do sistema solar.

Importância do seu trabalho para a sociedade: O estudo da origem e evolução da vida na Terra, e a busca por vida noutras partes do sistema solar, têm um papel fundamental para a nossa sociedade por várias razões: <ul><li>Compreender como a vida na Terra começou e evoluiu ajuda-nos a compreender o que influenciou a evolução da vida.</li><li>As missões espaciais e a investigação astrobiológica promoveram o desenvolvimento de tecnologias que contribuíram para várias áreas, como a medicina, a comunicação e a exploração espacial.</li><li>A deteção de vida extraterrestre pode ajudar na compreensão da origem da vida na Terra e no universo, e como esta se desenvolve nos diversos ambientes.</li><li> Ao estudar locais inóspitos na Terra, como desertos, mares profundos e as regiões polares, podemos compreender onde pode existir vida sob condições extremas e a sua adaptação a essas condições.</li><li>À medida que a humanidade explora outras partes do sistema solar, a procura de vida e as investigações feitas, fornecem conhecimentos fundamentais para enfrentar desafios futuros, como a colonização espacial e a sobrevivência humana em ambientes extraterrestres, que será necessário num futuro próximo uma vez que os nossos recursos estão a ficar cada vez mais escassos.</li></ul>

Nome da cientista: Célia Manaia

Área científica em que trabalha: Microbiologia

Tema de Investigação: A investigação da Dra. Célia Manaia incide no estudo da taxonomia, diversidade e ecologia bacteriana, com especial interesse na interface humanos-ambiente e na dispersão ambiental de bactérias resistentes a antibióticos.

Importância do seu trabalho para a sociedade: Célia desenvolveu um trabalho reconhecido internacionalmente, sendo uma das cientistas mais citadas do mundo. O seu trabalho tem resultado em contributos significativos no conhecimento dos mecanismos de resistência de bactérias aos antibióticos, uma ameaça cada vez maior à saúde pública na União Europeia.

Curiosidades: Célia é licenciada em Bioquímica e tem doutoramento em Microbiologia, ambos feitos na Universidade de Coimbra. Ela é professora na Escola Superior de Biotecnologia, e as suas disciplinas são Genética e Microbiologia. Célia Manai faz parte do ranking World’s Top 2% Scientists 2023, coordenado pela Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA).

Nome da cientista: Raquel Costa

Área científica em que trabalha: Geologia marinha

Tema de Investigação: Recursos minerais marinhos do Atlântico

Importância do seu trabalho para a sociedade: A equipa que integra tem descoberto e documentado novas espécies da biodiversidade marinha dos fundos oceânicos e que vivem em ambientes bastante inóspitos onde se pensava não existir vida. No fundo oceânico observou e recolheu muitas rochas diferentes, que serão muito importantes no estudo da história da Terra e, também, como recursos geológicos de interesse para o Homem. A cientista tem sido uma voz ativa da necessidade de conhecermos o oceano e o preservarmos. Atualmente coordena os programas nacionais de Literacia do Oceano, promovidos pela Direção Geral de Política do Mar.

Curiosidades: Ensinou mineralogia, geoquímica e recursos minerais nas Univ. de Lisboa e Évora. Foi uma das poucas cientistas que mergulhou num submarino científico a 3000 metros de profundidade do oceano Atlântico. Foi coordenadora do Projeto Educativo da Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC). A EMEPC tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre a morfologia e as características geológicas e hidrográficas do fundo submarino, de modo a consolidar os dados contidos na proposta que Portugal apresentou à Comissão de Limites da Plataforma Continental. Também pretende divulgar a importância da extensão da plataforma continental de Portugal para o futuro da sociedade.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), 65% das crianças que entram hoje no ensino básico terão profissões que ainda não existem.

Competências em Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) serão fundamentais para um futuro sustentável, em economias cada vez mais assentes no avanço da automatização e na criação de empregos em áreas que exigem alta qualificação das pessoas.

A ONU estima que menos de 30% dos investigadores em áreas científicas e tecnológicas sejam mulheres.

Portugal destaca-se positivamente em toda a OCDE, com cerca de 57% das estudantes portuguesas a optarem por cursos científicos, contra os 39% da média. Contudo, em Portugal, o acesso das mulheres a posições de liderança e a oportunidades de desenvolvimento de carreira, nas áreas científicas, ainda é limitado.

Nome da cientista: Edna Correia

Área científica em que trabalha: Biologia/Ecologia

Tema de Investigação: Estuda os ecossistemas e zonas costeiras do Arquipélago dos Bijagós. Estuda principalmente a ecologia trófica de aves. Estudou a possibilidade de o Estuário do Tejo servir de local de obtenção de alimento para humanos e, simultaneamente, de habitat a outras espécies.

Importância do seu trabalho para a sociedade: Ajudou a compreender melhor o ecossistema costeiro do Arquipélago dos Bijagós, Guiné-Bissau, e como as espécies deste habitat se comportam e interagem entre si. Foca-se na determinação de estratégias para a conservação da Natureza e utilização sustentável dos recursos. Suporta e incentiva jovens mulheres que querem seguir uma carreira na Ciência.

Curiosidades: Sonhou em ser bióloga desde criança. Doutorou-se em Biologia e Ecologia das Alterações Globais pela Faculdade de Ciências de Lisboa. Há 14 anos que trabalha em STEM. É uma das quatro jovens cientistas portuguesas distinguidas na 18.ª edição das Medalhas de Honra L’Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência.

Curiosidades: Ana Hilário liderou expedições científicas em profundidades extremas, descobrindo novas espécies e contribuindo para a compreensão dos processos evolutivos em ambientes inóspitos. A paixão pela biologia marinha é evidente nas suas palestras, nas quais procura alertar e responsabilizar o público para a importância da preservação dos oceanos nas gerações futuras.

Desafio lançado aos alunos: No âmbito do Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, uma iniciativa implementada pela ONU e assinalada no dia 11 de fevereiro, solicitou-se aos alunos de Ciências e Tecnologias a pesquisa sobre mulheres cientistas portuguesas atuais, nas áreas da Biologia, Saúde, Geologia e Ambiente, cujas investigações se centrem em temas abordados nas aulas de Biologia e Geologia dos 10º/11ºanos e com relevância no nosso quotidiano.

Objetivos: <ul><li>Conhecer cientistas portuguesas, atuais e premiadas pelo seu trabalho nas ciências biológicas, geológicas, médicas e do ambiente;</li></ul> <ul><li>Valorizar a igualdade de género no acesso à educação e às carreiras profissionais nas áreas científicas;</li></ul> <ul><li>Reconhecer que todos, independentemente do género, podem contribuir para o conhecimento científico e sua aplicação na resolução dos problemas da sociedade.</li></ul>

MULHERES PORTUGUESAS NA CIÊNCIA

Nome da cientista: Maria Mota

Área científica em que trabalha: Biomedicina, com foco em parasitologia. Ao longo da sua carreira concentrou-se no estudo de doenças tropicais, com ênfase na malária.

Tema de Investigação: Maria Mota destacou-se pelos seus contributos significativos na compreensão dos mecanismos de infeção do parasita da malária no organismo humano. A sua pesquisa permitiu o desenvolvimento de estratégias inovadoras no combate à malária, como novos medicamentos e abordagens de prevenção.

Importância do seu trabalho para a sociedade: O trabalho de Maria Mota tem implicações diretas na saúde global, especialmente nas regiões onde a malária é endémica. As suas descobertas contribuíram para a formulação de políticas de saúde e estratégias de controlo da malária, salvando vidas e melhorando a qualidade de vida em comunidades afetadas. Maria Mota também é reconhecida internacionalmente, tendo ocupado posições académicas de destaque em instituições prestigiadas. A sua liderança em projetos de investigação e colaborações científicas consolidou o seu papel como uma referência na comunidade científica.

Curiosidades: Além da sua dedicação à ciência, Maria Mota é conhecida pela paixão em envolver jovens na investigação científica, promovendo a educação e formação de futuros cientistas e, também, participa ativamente em iniciativas de divulgação científica, aproximando a ciência do público em geral.

Nome da cientista: Cláudia Cavadas

Área científica em que trabalha: Ciências Farmacêuticas

Tema de Investigação: Área do envelhecimento.

Importância do seu trabalho para a sociedade: A investigação desta cientista pretende possibilitar o desenvolvimento de modelos experimentais para retardar as manifestações do envelhecimento e distúrbios relacionados com a idade.

Curiosidades: Cláudia Cavadas é professora de diversas disciplinas como Farmacologia, Histologia e Embriologia, Fisiologia e Fisiopatologia na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra.

Nome da cientista: Ana Margarida Ferreira

Área científica em que trabalha: Geofísica/Sismologia

Tema de Investigação: A cientista utiliza dados de sismógrafos para identificar a localização e o impacte dos sismos. Estes dados são essenciais para a elaboração de mapas de risco sísmico, que permitem identificar as zonas mais vulneráveis a sismos. Ana Ferreira também estuda a frequência e a intensidade dos sismos, conhecimento fundamental para a implementação de medidas de mitigação de riscos sísmicos. A investigadora colabora com investigadores de todo o mundo para identificar padrões e tendências na sismicidade, numa tentativa de se poder vir a prever a ocorrência de sismos.

Importância do seu trabalho para a sociedade: O seu trabalho tem permitido melhorar a compreensão da sismicidade global, contribuindo para a prevenção do risco sísmico em Portugal e no mundo. Por exemplo, o conhecimento da localização dos sismos permite a construção de infraestruturas mais seguras, como edifícios resistentes a sismos. O conhecimento da frequência e intensidade dos sismos permite, por outro lado, a implementação de medidas de mitigação, como a sensibilização da população para os riscos sísmicos e a formação de equipas de resposta a emergências. Em suma, o trabalho de Ana Ferreira é de extrema importância para a sociedade, pois para além do novo conhecimento científico, permite reduzir danos e salvar vidas.

Nome da cientista: Eugénia Cunha

Área científica em que trabalha: Antropologia forense

Tema de Investigação: Investigação dos ossos humanos e reconstrução da vida do indivíduo a partir do mesmo, por exemplo, se é masculino ou feminino, a idade, etc.

Importância do seu trabalho para a sociedade: Eugénia Cunha é uma figura proeminente na área da Antropologia Forense, e o seu trabalho é de grande importância para a sociedade. O seu trabalho investigativo e atuação têm contribuído significativamente em diversas áreas como, por exemplo, na identificação de vítimas de desastres e crimes, e no apuramento da verdade em cenas de crime. Portanto, o trabalho de Eugénia Cunha é de extrema importância para a sociedade, fornecendo contribuições valiosas para a justiça e a ciência forense.

Curiosidades: É licenciada em Biologia, pela Universidade de Coimbra. Tem como lema de vida "Um dia de cada vez". Em 2001, na sequência do massacre de Ambriz, em Angola, Eugénia Cunha desenterrou os corpos e devolveu as identidades dos falecidos, que estavam trocadas. A vontade de estudar nesta área provém do avô, pessoa que ela admirava muito, pois trabalhava em radiologia, o que lhe despertou o interesse pelo esqueleto humano.

Curiosidades: Tem 44 anos e uma filha de dois anos. Quando era pequena queria ser bailarina, advogada ou arquiteta, mas depois percebeu que o que realmente gostava era de resolver problemas, especialmente ver a divisão das células ao vivo. "Ficava admirada com a sincronização do processo, era como uma dança de cromossomas”. O que mais gosta é o sorriso da filha e o entusiasmo de encontrar um novo resultado nas suas pesquisas. O que menos gosta é quando tem uma hipótese de trabalho que está errada, e quando não tem tempo suficiente para fazer tudo o que quer. “O que mais gosto no meu trabalho é o constante desafio de encontrar respostas que mais ninguém encontrou, e conseguir com cada descoberta levantar ainda mais perguntas”, refere a cientista.

ONU alerta para exclusão de mulheres nas áreas de ciência e tecnologia

Secretário Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) - António Guterres (Fonte: https://youtu.be/qGnaVAzWcNQ, disponível em 10/02/2024)

Nome da cientista: Raquel Aguiar Oliveira

Área científica em que trabalha: Bioquímica

Tema de Investigação: Raquel Oliveira dirige o laboratório de Dinâmica dos Cromossomas, no Instituto Gulbenkian Ciência, em Portugal, no qual se estudam as alterações que ocorrem nos cromossomas sempre que uma célula se divide.

Importância do seu trabalho para a sociedade: Raquel Oliveira contribuiu com uma visão diferente da estrutura dos cromossomas mitóticos, ampliando conhecimentos essenciais sobre a divisão celular. O seu grupo de pesquisa tem como objetivo entender como os cromossomos mitóticos são constituídos, como a sua estrutura influencia os processos que envolvem a molécula de DNA (por exemplo, a transcrição), e como falhas nesses processos perturbam a divisão mitótica, a fisiologia celular e o desenvolvimento do organismo. A sua investigação foca-se, também, em perceber porque é que os cromossomas se abrem para serem "lidos" e se fecham de repente a dada altura da vida de uma célula. Compreender essas alterações é fundamental para desenvolver um diagnóstico precoce das doenças e identificar possíveis estratégias de tratamento.

Resumindo, o estudo da vida na Terra e no sistema solar é importante para ampliar o nosso conhecimento acerca do planeta, contribuindo para a ciência e tecnologia e para a busca de novos habitats. Curiosidades: Tem 44 anos, e regressou a Portugal após 16 anos no estrangeiro com um objetivo: servir, retribuindo o que o país lhe deu. Doutorada pela Universidade de Leiden, nos Países Baixos, em 2007, trabalhou no Imperial College, em Londres, entre 2007 e 2017.&nbsp; Em 2007, quando concluiu o seu doutoramento em análise química de moléculas orgânicas em meteoritos carbonáceos foi supervisionada por Pascale Ehrenfreund. Ao completar o seu PhS, deu uma palestra que a levou a ser convidada para ser cientista na NASA. Tem um grupo de investigação e leciona a cadeira de Astrobiologia. É professora associada do Instituto Superior Técnico, no Departamento de Engenharia Química, e investigadora do Centro de Química Estrutural. Zita Martins lançou projéteis de aço em amostras de gelo, que simulavam a composição de cometas para descobrir se o impacto seria responsável pela produção de moléculas orgânicas complexas.&nbsp; A experiência que fez demonstrou que o choque de impacto de um cometa produz vários aminoácidos. Foi nomeada Oficial da Ordem Militar de Sant'lago da Espada, em 2015, pelo presidente de Portugal devido aos méritos excecionais e pendentes na ciência. Zita também foi premiada com uma bolsa da prestigiada Royal Society University Research Fellowship (URF) em 2009.

Curiosidades: O que levou Diana Madeira a apaixonar se pelo seu trabalho foram as horas passadas na quinta do avô a observar animais e plantas. Depois, foi juntar-lhe o gosto pelo mar herdado do pai, oficial da Marinha. Estudou na Faculdade de Ciências da Univ. de Lisboa, onde terminou o curso de Biologia e, posteriormente, o mestrado em Ecologia Marinha. O impacte das alterações climáticas nos peixes e no meio marinho conduziram a investigadora ao doutoramento na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. Nova de Lisboa. Recebeu um prémio no valor de 15000€, atribuído pela Comissão Nacional da Unesco, a Fundação para a Ciência e Tecnologia e a L'Oréal Portugal, que distingue projetos no domínio das ciências, engenharias e tecnologias para a saúde ou ambiente.

Mas há muitas mais que, num trabalho investigativo de equipa, contribuem com novos conhecimentos e respostas para os desafios futuros da humanidade ...

Nome da cientista: Ana Rita Carlos

Tema de Investigação: Distrofia muscular merosina-negativa (MDC1As).

Importância do seu trabalho para a sociedade: Ana Carlos está à frente de uma investigação que, de modo geral, visa compreender os meandros do desenvolvimento da distrofia muscular congénita merosina-negativa (MDC1A), uma doença que se traduz na perda progressiva de massa muscular e que, além de provocar perda da qualidade de vida e não ter cura, pode ser mortal. Tudo devido a mutações génicas – em particular as relacionadas com o gene LAMA2, que provocam alterações nas células musculares ainda no útero materno e que, futuramente, comprometem a capacidade de andar, engolir e respirar. A cientista pretende identificar os mecanismos que levam ao início da doença: “Sabe-se que esta doença é devida a mutações no gene LAMA2, que codifica a proteína laminina alfa 2, mas não sabemos como se desenvolve. A nossa hipótese é que a origem da doença esteja associada a falta de sinais essenciais entre a laminina alfa 2, produzida insuficientemente, e as células dos músculos, o que pode conduzir ao envelhecimento precoce destas células. Pretendemos perceber qual o papel do envelhecimento celular no início da distrofia muscular e, em particular, no início da MDC1A”, explica. É possível que esta investigação contribua para que as pessoas portadoras desta mutação tenham acesso a um diagnóstico precoce e adequado e a cuidados médicos que lhes permitam uma melhoria da qualidade de vida.

Importância do seu trabalho para a sociedade: Uma vez que o principal foco de estudo desta cientista são os ácaros herbívoros, isso faz com que o seu trabalho tenha uma elevada importância no que respeita à compreensão da dinâmica das pragas agrícolas e o seu respetivo controlo. A investigadora pretende, através do estudo dos ácaros, manipular os sistemas naturais ou agrícolas de forma a podermos controlar as pragas de cultura sem termos de recorrer a pesticidas, fazendo, assim, com que os alimentos que consumimos se tornem mais “limpos” e menos nocivos para a saúde.

Curiosidades: Para a investigadora faz todo o sentido sensibilizar os jovens do ensino básico e secundário para a Ciência, porque “sem ciência, não há futuro, e o futuro são os jovens”. A professora é licenciada em Biologia pela Faculdade de Ciências da Univ. de Lisboa, e doutorada em Biologia pela Univ. de Amesterdão, tendo frequentado pós-doutoramento no Institute des Sciences de l'Évolution de Montpellier, em França, e no Instituto Gulbenkian de Ciência de Lisboa. Conta que as experiências no estrangeiro lhe permitiram “criar uma rede de contactos bastante alargada, que continua a ser muito útil hoje em dia, porque a ciência é um processo colaborativo e é muito bom poder tirar dúvidas ou discutir ideias com outras pessoas”. Neste momento é professora do Departamento de Biologia Animal da Universidade de Ciências de Lisboa (desde 2016), e também investigadora do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Nome da cientista: Mónica Bettencourt-Dias

Área científica em que trabalha: Bioquímica

Tema de Investigação: Mónica Bettencourt investiga e trabalha na área da regulação do ciclo celular, um processo aparentemente simples, mas que é fundamental correr bem. Não só permite o crescimento dos organismos, como também pode gerar inúmeras doenças se não for bem controlado.

A sua investigação centra-se na divisão celular e no movimento de certas células. Recentemente, Mónica Bettencourt tem dado ênfase ao papel dos centríolos e centrossomas, constituintes celulares que desenvolvem um mecanismo fundamental na divisão e multiplicação das células no nosso organismo. Importância do seu trabalho para a sociedade: A investigação da cientista e equipa tem um impacte muito grande no tratamento e/ou prevenção do cancro. A equipa tem descoberto mecanismos que as células utilizam para se multiplicar e que poderão estar na origem do cancro. Esta descoberta possibilitará auxiliar a área farmacêutica, na tentativa de prevenir a multiplicação de células cancerosas. O trabalho realizado a partir do movimento de células, como os espermatozoides, também ajudarão a compreender melhor e ultrapassar a infertilidade. Futuramente, a cientista gostaria de interagir com equipas ligadas à medicina, na tentativa de melhor direcionar o seu trabalho à resolução de problemas clínicos que todos os dias afetam a população.

Nome da cientista: Catarina Resende de Oliveira

Área científica em que trabalha: Médica neurologista e cientista

Tema de Investigação: Faz parte da direção da Unidade de Inovação e Desenvolvimento do Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra. A sua investigação em neurociências tem-se focado no estudo dos mecanismos que protegem o cérebro, e aqueles que provocam a sua degradação, levando ao aparecimento de doenças neurodegenerativas no ser humano, entre elas Alzheimer e Parkinson.

Importância do seu trabalho para a sociedade: Durante a pandemia de Covid-19 defendeu que a investigação científica fundamental deve ser financiada e não descurada, pois esta garantiu aos cientistas a flexibilidade e a capacidade de adaptação necessárias para encontrarem soluções para os problemas provocados por este coronavírus. Trabalhou como investigadora no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, após se ter doutorado em neurologia em 1984 e do qual foi nomeada presidente em 2003. Também ocupou o lugar de presidente do Conselho Científico das Ciências da Vida e da Saúde, da Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Curiosidades: Catarina Oliveira ganhou vários prémios, como: - Prémio Dom Dinis, atribuído aos melhores alunos da Universidade de Coimbra, em 1965; - Prémio Estímulo à Excelência, da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, em 2006; - Medalha de Ouro da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, em 2016; - Medalha de Serviços Distintos, categoria Ouro, atribuída pelo Ministério da Saúde português, em 2016; - Prémio Personalidade Saúde Sustentável, em 2019; - Medalha Albert Struyvenberg, atribuída pela Sociedade Europeia de Investigação Clínica, em 2022,

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MULHERES NA CIÊNCIA

Atividade desenvolvida no âmbito de Biologia e Geologia, e CD/FC - 11ºano 			Escola B/S Gama Barros - 2023/2024

Nome da cientista: Diana Madeira

Tema de Investigação: Desenvolve a sua investigação no Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Univ. de Aveiro, procurando responder à questão "Será que os organismos marinhos vão conseguir adaptar-se a um oceano cada vez mais pressionado pelas alterações climáticas e pela poluição?" A cientista estuda os mecanismos moleculares e celulares

que os organismos marinhos induzem num ambiente em mudança, e como se relacionam com parâmetros de sobrevivência e sucesso reprodutivo ao longo das gerações. Assim, a sua equipa pretende conhecer a vulnerabilidade a longo-prazo das espécies marinhas às alterações globais e perceber o porquê dessa vulnerabilidade. Importância do seu trabalho para a sociedade: Ao procurar perceber se os organismos marinhos da costa portuguesa conseguem adaptar-se ao aquecimento oceânico e aos eventos climáticos extremos, como as ondas de calor, ao mesmo tempo que classifica as espécies mais vulneráveis, Diana Madeira pretende contribuir para uma melhor gestão dos recursos marinhos e manutenção da sustentabilidade dos oceanos.

Curiosidades: -Professora catedrática na Faculdade de Medicina da Univ. de Lisboa; -Presidente do Instituto de Medicina Molecular; -Presidente eleita da RNA Society; -Em 2018, Maria do Carmo Fonseca descobriu uma nova forma de reverter o envelhecimento celular com base no RNA; -Recebeu o prémio Pessoa em 2010; -Em 2001 recebeu o grau de Comendadora da Ordem Militar de Sant'lago da Espada.

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