Palavras a circular I

Qualquer hora é hora de Poesia A esta hora já escrevia um verso, Se ele não tivesse fugido pela janela da estrofe. Corro atrás dele, persigo-o pelas ruas da imaginação, Mas ele esconde-se entre as palavras Do Amor. É veloz o verso e escapa-me como um sonho. Desisto? Entrego-me? Não, porque o poema é o meu porto de abrigo.

Esperança Os dias passam, E nós continuamos a aguardar que alguma coisa façam, Para este pesadelo acabar. O Mundo parou, Mas o tempo preferiu continuar, E nós ainda temos esperança De um dia o recuperar. Em tão pouco tempo, Tanta coisa aconteceu...

Letícia Gomes 9.º H

Já tanta gente partiu, Muitos ainda sem idade para o fazer. Como é possível acreditar Que isto já obrigou milhões de pessoas a morrer? &nbsp; Tudo o que queremos É poder voltar a viver, Sem todos estes receios Que estão a fazer toda a gente sofrer. &nbsp;

O Egoísta que sou&nbsp;&nbsp; Faz de mim o homem&nbsp;&nbsp; Feliz que nunca fui.&nbsp;&nbsp; Ah, quando desejo;&nbsp;&nbsp; Ser mais que todos&nbsp;&nbsp; Eu próprio; quando&nbsp;&nbsp; Almejo fazer de mim,&nbsp;&nbsp; O que vejo de impróprio&nbsp;&nbsp; Na resignação.&nbsp;&nbsp; Lapsos, infusos sentidos,&nbsp;&nbsp; Arrepelados pelos desatinos&nbsp;&nbsp; Enfermes do meu egoísmo;&nbsp;&nbsp; Intentem ser meus unicamente,&nbsp;&nbsp; Pelo prosaísmo de não ser eu jamais;&nbsp;&nbsp; Não mais; sempre fui de&nbsp;mais.&nbsp;&nbsp; E pretendam;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Sejam fingidos;&nbsp;&nbsp;

Nesses báquicos delírios&nbsp;&nbsp; De ser mais do que alguém.&nbsp;&nbsp; Eu sou pouco do que sou;&nbsp;&nbsp; Do que fui, menos ainda.&nbsp;&nbsp; Mas resta-me de tudo, ser&nbsp;&nbsp;&nbsp; A mentira;&nbsp;Que&nbsp;desejo&nbsp;&nbsp; Só para mim.&nbsp;&nbsp;

Tomás Afonso&nbsp; 12º&nbsp;E

Mágoa Mágoa é algo que não gosto de sentir,&nbsp; porque quando sinto&nbsp; deixo o meu pensamento fluir.&nbsp; Mágoa não desejo a ninguém,&nbsp; pois o culpado é sempre alguém.&nbsp; E esse alguém dá que falar…&nbsp; ou te faz sorrir&nbsp; ou te faz chorar.&nbsp;

Mágoa não se esquece facilmente,&nbsp; pois aquele alguém permanece na tua mente.&nbsp; Continuas a pensar…&nbsp; Até que um dia conheces outro alguém&nbsp; que te faz esquecer tudo o que passaste.&nbsp; Começas de novo a sentir...&nbsp; E a partir daí é só curtir.&nbsp;

Luciana Silva 7.ºE&nbsp;

Amigo verdadeiro Deixa-me ser teu amigo. Como é bom Termos alguém A quem podemos confiar A todo o momento a nossa vida. Como é bom saber Que há alguém, em qualquer lugar, Alguém com quem podemos partilhar A nossa alegria e inquietudes. Como é bom saber Que estarás sempre lá, Para me ouvir, encorajar E ensinar a ser melhor. Miguel Varandas e Rodrigo Sousa 8.º H

Ódio O ódio que me consome A maldição que me lançaram Sem dó nem piedade A uma cria desprotegida Que iria crescer no meio da escuridão De uma alegria destruída Que cresce com a lembrança de uma doença constante Uma doença destruidora de mundos Uma doença que me tortura Que a cada dia me ameaça com loucura Esperando a minha desistência Esperando o meu fim

Céline Barbosa 9.º H

Tu e apenas tu Porque tu és tu,&nbsp;&nbsp;&nbsp; Porque mais ninguém sabe ser igual&nbsp;&nbsp; Porque os outros são apenas outros,&nbsp;&nbsp; A quem falta essa forma de ser e viver&nbsp;&nbsp; Tão pouco usual…&nbsp;&nbsp; O que é meu é teu&nbsp;&nbsp; O que é do mundo é nosso.&nbsp;&nbsp; Juntos, muitas são as conquistas&nbsp;&nbsp; Que nos tornam uns autênticos artistas!&nbsp; E o brilho do meu sorriso,&nbsp;&nbsp; Que apenas nasce quando por perto estás,&nbsp;&nbsp; Deseja sempre aparecer&nbsp;&nbsp; Mas sem ti torna-se incapaz.&nbsp;&nbsp;

Andreia Oliveira, Joana Amorim, Marta Ataíde, Matilde Machado e Mariana Alves 10.ºF&nbsp;&nbsp;

A Amizade&nbsp; é luz,&nbsp; é vida,&nbsp; é a razão da nossa alegria.&nbsp; &nbsp;&nbsp; Não há palavras para explicar&nbsp; E é difícil de descrever.&nbsp; Conseguir amizades sem abalar,&nbsp; é só respeitar para as reter.&nbsp; &nbsp;&nbsp; Na amizade não existe preconceito.&nbsp; Apenas AMOR e RESPEITO.&nbsp; &nbsp;&nbsp;

Leonor Fernandes 7.ºD&nbsp;

Saint-Valentin Saint-Valentin&nbsp; C´est une grande célébration&nbsp; Pour les couples amoureux&nbsp; Car ils célèbrent leur union.&nbsp; &nbsp;&nbsp; Ils reçoivent de nombreux cadeaux&nbsp; À la Saint-Valentin&nbsp; Chocolats et fleurs&nbsp;&nbsp; Des bijoux, des diamants.&nbsp; &nbsp;&nbsp; Saint-Valentin&nbsp; Un jour très appréciée&nbsp; Mais pour moi&nbsp; Il n’a pas encore beaucoup d´intérêt.&nbsp;

Joana Costa Ferreira&nbsp; 9.º C

No meio de um campo enorme só há uma flor. Ela é bela, grandiosa e cor-de-rosa, Mas não é muito cheirosa. Sempre que me chego para perto dela, Ela afasta-se, como se tivesse vida… Beatriz Sousa 8.º H

Tenho saudades dos meus amigos, Do tempo que não soubemos aproveitar Por tua causa… &nbsp; Coronavírus, És muito perigoso, Louco, poderoso… Vai embora! Não te queremos aqui! Não podemos sair de casa… Andas a infetar, E, sem avisar, Chegas quando queres E não queres saber Do mal que fazes ou do que ainda vais fazer. É um tanto faz, Querer ou não querer...

Matilde Pereira 9.º G

De nada nos vale tentar fugir, És um vírus que não quer desistir, Insistes em ficar… Mas, todos unidos lutar vamos Para te derrotar! &nbsp; Por isso, aos nossos heróis Temos muito a agradecer Por tudo o que eles fazem Para nos proteger.

Aimer, c’est s’aider et s’encourager&nbsp; C’est être présent l’un pour l’autre&nbsp; Aimer, c’est écouter et réconforter&nbsp; C’est prendre soin l’un de l’autre&nbsp; Aimer, c’est vivre des beaux souvenirs&nbsp; C’est des moments de joie et de bonheur&nbsp; Aimer, c’est toutes les bonnes choses&nbsp; C’est le partage, la tolérance et la bienveillance&nbsp; Aimer, c’est plus grand que tout.

Pôr do sol na praia, uma brisa leve,&nbsp;&nbsp; Olhos fechados a ouvir o mar,&nbsp;&nbsp; O que ele não diz escreve,&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;Em cada batida que surge do encontro,&nbsp;&nbsp; Entre a água e o ar.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Dou por mim, neste fim de dia,&nbsp;&nbsp; A pensar na utopia,&nbsp;&nbsp; Questiono-me se&nbsp;tomei&nbsp;as decisões certas,&nbsp;&nbsp; Com o peso que cada escolha acarreta,&nbsp;&nbsp; Será que se voltasse atrás, mudaria?&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; &nbsp;

A minha vida é a minha quimera,&nbsp;&nbsp; Uma coletânea de memórias e momentos,&nbsp;&nbsp; Uma juventude demasiado efémera,&nbsp;&nbsp; Euforia e constrangimentos,&nbsp;&nbsp; Mas não a alteraria.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Abro os olhos e estás lá tu,&nbsp;&nbsp; É assim que sei que faria tudo outra vez,&nbsp;&nbsp; Sem alterar uma&nbsp;única&nbsp;vírgula ou&nbsp;ponto.&nbsp;

Mariana Fernandes&nbsp; 11ºF

É um caso antiquíssimo&nbsp;&nbsp; Existe desde a época da escravidão&nbsp;&nbsp;&nbsp; Provocando confusões e muita dor&nbsp;&nbsp; Todos são prisioneiros disso.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; No mundo, o racismo&nbsp;&nbsp; Produz muita infelicidade&nbsp;&nbsp; No entanto, o que muitos não sabem&nbsp;&nbsp;&nbsp; É que lá no fundo,&nbsp;todos somos “racistas”.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; A que lugar vamos&nbsp;parar com estas desigualdades,&nbsp;&nbsp; Retirando de todos a sua honestidade?&nbsp;&nbsp; Atualmente, ser negro ou de outra religião parece ser defeito&nbsp;&nbsp; Mas cada um merece respeito.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Todos querem um mundo melhor&nbsp;&nbsp; Para que no futuro haja a paz e liberdade para todos&nbsp;&nbsp;&nbsp; Mas para isso temos&nbsp;que&nbsp;fazer a diferença&nbsp;&nbsp;&nbsp; Se não,&nbsp;quem sabe&nbsp;se&nbsp;não serás o próximo.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp;

Juliana Soares 11ºA&nbsp;&nbsp;

Poema do Silêncio 10:19 da manhã… O sorriso espreita por detrás do ecrã. Penso nas palavras Mas o Silêncio domina-me, domina-nos, E o poema não prossegue. Não podemos ceder, Não podemos dar ouvidos à escuridão do Silêncio…

Jour et nuit je pense à ton regard,&nbsp; Je pendrai mon épée et je bataillerai pour toi,&nbsp; Parce que quand je te regarde, mon cœur ne connaît pas la peur,&nbsp; Au contraire, il brûle d’un amour fort et pur.&nbsp;

Rafael Fernandes Garrido&nbsp; 9.º E

A adolescência&nbsp;é complicada,&nbsp;&nbsp; A nossa forma de pensar é modificada.&nbsp;&nbsp; Na nossa personalidade&nbsp;há uma mudança&nbsp;&nbsp; E vemos a nossa infância como uma lembrança.&nbsp;&nbsp; À flor da pele estão as nossas emoções&nbsp;&nbsp; E penalizados somos pelas nossas ações.&nbsp;&nbsp; Fomos&nbsp;enganados&nbsp;devido à&nbsp;paixão&nbsp;&nbsp; Caindo num poço de ilusão&nbsp;&nbsp; Ficando danificado o nosso coração.&nbsp;&nbsp; Somos o futuro da nossa geração&nbsp;&nbsp; Sendo-nos colocada uma enorme pressão.&nbsp;&nbsp; Em crianças sonhávamos&nbsp;ser adolescentes&nbsp;&nbsp; Éramos tão inocentes…&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp;

Amizade Amizade, o sentimento companheiro, O sentimento difícil de encontrar, O mais fiel e generoso. Amizade, o sentimento mais lindo e mais puro, Um jardim a florir. Amizade, o sentimento que dá a mão, O sentimento que dá abraços, Assim que pede o coração. Amizade, o sentimento verdadeiro, O sentimento eterno. &nbsp;

Céline Barbosa Luana Sá&nbsp; 9.º H

São oito da manhã&nbsp;&nbsp; e já estou à frente do ecrã,&nbsp;&nbsp; não para minha satisfação,&nbsp;&nbsp; mas sim,&nbsp;por mera imposição.&nbsp;&nbsp; Antes éramos acusados&nbsp;&nbsp; do uso excessivo da tecnologia,&nbsp;&nbsp; agora somos alertados&nbsp;&nbsp;&nbsp; se faltarmos à aula de Biologia!&nbsp;&nbsp; Em 2020, questionávamos&nbsp;&nbsp;&nbsp; quando a escola iria&nbsp;terminar&nbsp;&nbsp; Hoje só pensamos&nbsp;&nbsp;&nbsp; quando irá recomeçar.&nbsp;&nbsp; Que incongruências&nbsp;estas,&nbsp;&nbsp; que a vida nos traz,&nbsp;&nbsp; todavia&nbsp;só os políticos&nbsp;&nbsp;são piores que Satanás. Cada vez mais considero&nbsp;&nbsp; que se governa pelo poder&nbsp;&nbsp; e não pelo país&nbsp;&nbsp;&nbsp; mas isto, ninguém o diz!&nbsp;&nbsp;

Pandemia Veio a pandemia&nbsp; e a escola fechou.&nbsp; Toda a gente ficou em casa&nbsp; e o mundo quase parou!&nbsp; Os dias foram passando,&nbsp; surgiram novas rotinas.&nbsp; Veio a escola no computador,&nbsp; por causa do vírus “Chinas”.&nbsp; Ao fim de algum tempo,&nbsp; pudemos ir à rua&nbsp; sempre com máscara e gel.&nbsp; É a verdade nua e crua!&nbsp; &nbsp;Chegou ao fim a escola e&nbsp; &nbsp;o verão está a chegar.&nbsp; &nbsp;Espero poder ir à praia e&nbsp; &nbsp;as bolas de Berlim morfar.

De novo na escola&nbsp; &nbsp;com as regras sempre a apertar.&nbsp; &nbsp;Rever os colegas e amigos,&nbsp; &nbsp;Mas não os poder abraçar.&nbsp; &nbsp;&nbsp; Veio o Natal e suas tradições.&nbsp; Também alertas para os perigos,&nbsp; Das prendas às reuniões&nbsp; de família e amigos.&nbsp; &nbsp;&nbsp; &nbsp;Novo ano, a mesma rotina.&nbsp; &nbsp;Para a escola com a pandemia,&nbsp; &nbsp;os números a aumentar,&nbsp; &nbsp;a novo confinamento conduzia.&nbsp; &nbsp;&nbsp; &nbsp;Agora, de novo em casa,&nbsp; &nbsp;a escola no computador.&nbsp; &nbsp;Os dias vão passando&nbsp; &nbsp;para no fim ser recompensador.&nbsp;

Afonso Pereira&nbsp; 7-ºD&nbsp;

A natureza é bela, com certeza!&nbsp; Também é independente,&nbsp; por isso, não precisa da gente.

Adriana Oliveira 7.ºD

A esperança Não é uma herança, Mas algo a construir, Para o caminho seguir E nele rumar a horizontes desconhecidos. &nbsp; É a esperança de ganhar, De alcançar e de receber. Ela não irá morrer, Apenas desaparecer. Por momentos sofrerás, Porém, esta voltará Para erguer Um lindo sorriso. &nbsp; A esperança É a oportunidade de avançar, É a ação de esperar, Acreditar e lembrar Que se pode ser feliz.

Inês Braga 8.º C

Perdão Perdoar… atitude tão difícil de se praticar.&nbsp; E fácil pedir perdão na esperança de ser perdoado, mas&nbsp; Raramente o conseguimos dar!&nbsp; Diariamente nos deixa mágoa&nbsp; Até a ferida sarar.&nbsp; O ser humano, por este perdão, tem muito que lutar!&nbsp; &nbsp;&nbsp;

Matilde Pereira&nbsp; 7.ºE&nbsp;

E agora?

Parte desta caminhada está a acabar,&nbsp;&nbsp; Com&nbsp;doze&nbsp;anos passados&nbsp;&nbsp; Na companhia de pessoas que nos fizeram crescer&nbsp;&nbsp; E que nos ajudaram a chegar aqui.&nbsp;&nbsp; Vendo bem, até passaram&nbsp;rapidamente.&nbsp;&nbsp; Mas outra etapa se aproxima:&nbsp;&nbsp; A entrada na universidade,&nbsp;&nbsp; O calvário de muitos estudantes.&nbsp;&nbsp; Nem todos temos certezas&nbsp;&nbsp; Sobre o que realmente queremos.&nbsp;&nbsp; Devemos saber o que somos e o que pretendemos,&nbsp;&nbsp; Antes de tomar decisões importantes.&nbsp;&nbsp; Como podemos realmente viver&nbsp;&nbsp; Quando não nos conhecemos?&nbsp;&nbsp;

É o nosso futuro&nbsp;&nbsp; Que está em jogo.&nbsp;&nbsp; Temos de ser fiéis a nós mesmos,&nbsp;&nbsp; Temos de nos conhecer&nbsp;&nbsp; E nunca abrir mão dos nossos sonhos.&nbsp;&nbsp; Devemos isso a nós mesmos!&nbsp;&nbsp;

Elisabete Rodrigues, Inês Gonçalves, Inês Fernandes, Tatiana Araújo, Tiago Cacho 12.ºB&nbsp;

Há vida na Natureza! Enquanto a lua, no céu, se despede das estrelas, A vida amanhece calma, A sonhar no paraíso; As plantas renascem na floresta, E, em danças harmoniosas,&nbsp; As flores desabrocham Tocadas pelos raios de sol. Há harmonia!&nbsp; Há vida! O mar beija a areia clara Em sussurros leves e vivos, Enquanto, lá longe, na montanha, O vento agita a cabeleira das árvores, Em brincadeiras de primavera. Ali, o tempo serenamente Encontra a liberdade… Há vida na Natureza!

Um amigo especial Um amigo verdadeiro&nbsp; não é fácil de encontrar.&nbsp; Nem com todo o dinheiro&nbsp; ele se pode comprar.&nbsp; Tem de ser bom companheiro&nbsp; e estar pronto a ajudar.&nbsp; Deve ser o primeiro&nbsp; Com quem posso contar.&nbsp; Muitos anos se passaram&nbsp; e a amizade está para durar.&nbsp; Tantos momentos se viveram&nbsp; que não vi o tempo passar.&nbsp; Um dia, já velhinhos,&nbsp; vamos os dois recordar&nbsp; os nossos caminhos,&nbsp; sempre juntos a partilhar.&nbsp;

Francisco Silva &nbsp;7.ºD&nbsp;

Dia dos namorados O dia dos namorados É um dia irrelevante. As pessoas compram chocolates e flores Como se isso fosse importante! Todas ficam contentes Quando recebem o seu presente. Levam-no mais a sério Do que o que interessa realmente! &nbsp; Mas&nbsp;será que se deviam Focar tanto neste dia? Se querem demonstrar amor, Façam-no no dia a dia!

Lavínia Freitas 9.º C

Os&nbsp;políticos&nbsp;alegam&nbsp;eles,&nbsp;&nbsp; que representam a população&nbsp;&nbsp;&nbsp; mas quando surgiram as vacinas&nbsp;&nbsp; não olharam à corrupção.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Muitos,&nbsp;bem que alertaram&nbsp;&nbsp;&nbsp; para o seu estado de saúde&nbsp;&nbsp; porém,&nbsp;quanto mais falam&nbsp;&nbsp; mais&nbsp;a&nbsp;situação&nbsp;me desilude.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Afinal, que país é este&nbsp;&nbsp;&nbsp; onde os incumpridores&nbsp;&nbsp;&nbsp; são tratados como reis&nbsp;&nbsp; e não aqueles que se regem pelas leis?&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Bem, neste mundo do avesso&nbsp;&nbsp; Em casa só me resta ficar&nbsp;&nbsp;&nbsp; Para a situação do&nbsp;Covid&nbsp;&nbsp;

Carolina Mendonça 11ºA

2020 2020 ficará na nossa memória E também nos livros de História! Máscaras e gel tivemos de usar Para a Covid não apanhar! &nbsp; A nossa vida ficou de pernas para o ar E em casa tivemos de ficar! Não conviver com a família e amigos Foi essencial para evitar os perigos! &nbsp; Falou-se em geração perdida? Mas quem é esta gente entendida Que da Teams nunca ouviu falar? Certo é que os professores continuam a ensinar!

Em casa, tivemos de trabalhar e estudar. Para a pressão nos hospitais baixar! O distanciamento tivemos de cumprir Para os casos não voltarem a subir. &nbsp; Para voltar ao movimento Inércia terá que se vencer! Regressar, devagar no tempo Para não deitar tudo a perder! Apenas o planeta beneficiou desta pandemia, Pois há anos que a poluição não diminuía! 2020 foi um ano de mudança! Mas temos de manter a ESPERANÇA! Afinal nem tudo foi desgraça!

8.º F, com a participação da Encarregada de Educação da aluna Lara Fernandes.

E querer domar uma chita, pensando tratar-se&nbsp;de um pássaro.&nbsp;&nbsp; Homens, cegos homens,&nbsp;&nbsp; Que por serem tão cegos&nbsp;&nbsp; Não veem que cada vez mais&nbsp; Nós,&nbsp;mulheres,&nbsp;nos livramos de suas míseras migalhas que nos oferecem&nbsp;&nbsp; E cada vez mais conquistamos as terras&nbsp;&nbsp; E desbravamos mares até agora para&nbsp;nós inalcançáveis,&nbsp;&nbsp; Não&nbsp;obstante&nbsp;muito&nbsp;mar ainda termos por desbravar&nbsp;&nbsp; Muita terra por conquistar&nbsp;&nbsp; Muito homem por desarmar...&nbsp;&nbsp; Mas nós vamos conseguir&nbsp;&nbsp; Porque uma mulher nunca se viu desistir.&nbsp;&nbsp;

Luna Carvalho 10.ºD&nbsp;&nbsp;

Acordamos de manhã&nbsp; sem alegria no rosto.&nbsp; Não ir para a escola,&nbsp; para nós, é um desgosto.&nbsp; &nbsp;&nbsp; Ver nossos amigos online&nbsp; e com eles não podermos brincar&nbsp; é difícil de entender,&nbsp; mas temos de aceitar.&nbsp; &nbsp;&nbsp; Agora, só pela Internet&nbsp; nós podemos aprender.&nbsp; Aos professores compete&nbsp; ensinar e fazer crescer.&nbsp; &nbsp;&nbsp; Os professores da nossa turma&nbsp; fazem tudo para nos ajudar.&nbsp; E nós como alunos&nbsp; os devemos respeitar.&nbsp;

Agora é ansiar que o tempo&nbsp; passe rápido e não devagar&nbsp; para sairmos do confinamento&nbsp; e nos voltarmos a abraçar.&nbsp; Em casa, estamos&nbsp; sempre a questionar:&nbsp; &nbsp;- Quando vamos para a escola&nbsp; para estudar e brincar ?&nbsp; Vamos lá, vamos lá!&nbsp; Que o regresso seja já!

Joana Fernandes&nbsp; Sara Gonçalves &nbsp;7.ºC&nbsp;

Vale do Vez Em Arcos de Valdevez&nbsp; há vários passatempos&nbsp; Paço de Giela e ecovias&nbsp; Impossível ver duma vez!&nbsp; No belo Mezio&nbsp; atividades mil para fazer&nbsp; e se formos para Soajo&nbsp; os espigueiros podemos ver!&nbsp; Em direção a São Jorge,&nbsp; Ermelo dá para visitar.&nbsp; Temos o rio Lima&nbsp; Onde podemos mergulhar.&nbsp; Somos vila de grande folia.&nbsp; Temos várias romarias,&nbsp; a Senhora da Lapa&nbsp; e a Senhora da Agonia.&nbsp;

Igor Braga&nbsp; 7.ºD&nbsp;

Tu que vieste para ser flor bela&nbsp;&nbsp; E se os homens usam o argumento&nbsp;&nbsp; De seres uma flor&nbsp;&nbsp; Apenas para te aprisionar&nbsp;&nbsp; Lembra-lhes,&nbsp;mulher ,&nbsp;&nbsp; Todas as rosas nascem sozinhas&nbsp;&nbsp; Todas elas desenvolvem espinhos&nbsp;&nbsp; As rosas que nascem de outras rosas&nbsp;&nbsp; Em pequenas protegidas pelas progenitoras&nbsp;&nbsp; Em adultas prontas a rasgar a pele de intruso&nbsp;&nbsp; E prontas a&nbsp;criar novas&nbsp;rosas.&nbsp;&nbsp; As mulheres são a luz desta Terra.&nbsp;&nbsp; Quando nas manifestações&nbsp;&nbsp; Nas nossas guerras&nbsp;&nbsp; Nas nossas lutas&nbsp;&nbsp; Quando nestas eras&nbsp;&nbsp; Fomos espezinhadas,&nbsp;&nbsp; Maltratadas,&nbsp;&nbsp; Acorrentadas,&nbsp;&nbsp;

Para nos tornarmos o que somos hoje:&nbsp;&nbsp; O orgulho de nossas antepassadas&nbsp;&nbsp; Mostramos cada dia mais nossa força&nbsp;&nbsp; Nossa solidariedade com nossa espécie&nbsp;&nbsp; Porque nós somos Mulheres&nbsp;&nbsp; Nós somos a fonte da vida&nbsp;&nbsp; A fonte mais bela escorre de nós&nbsp;&nbsp; A fonte do alimento das sementes da Terra.&nbsp;&nbsp; Porque nós somos MULHERES&nbsp;&nbsp; E se há maior orgulho&nbsp;&nbsp; Estou apenas a séculos de descobri-lo&nbsp;&nbsp;

Este poema pretende alertar&nbsp;&nbsp;&nbsp; O que a humanidade está a ignorar&nbsp;&nbsp; O aquecimento global para nós não é o ideal&nbsp;&nbsp; O planeta está a aquecer&nbsp;&nbsp; As calotes polares a derreter…&nbsp;&nbsp; Abre os olhos,&nbsp;vê&nbsp;ao teu redor!&nbsp;&nbsp; Isto não é normal e pode ir para pior…&nbsp;&nbsp; Vamos combater esta ameaça&nbsp;&nbsp;&nbsp; Se não a próxima extinção em massa&nbsp;&nbsp;

Será a nossa raça…&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Seres vivos a ficarem&nbsp;sem casa e a desaparecerem&nbsp;&nbsp; Não será o nosso dever nos intrometer?&nbsp;&nbsp; Parar isto é&nbsp;da nossa responsabilidade…&nbsp;&nbsp; Se nada fizermos,&nbsp;espécies vão morrer&nbsp;&nbsp; Devemos deixar isso acontecer?&nbsp;&nbsp; O egoísmo do ser humano poderemos vencer?&nbsp;

Beatriz Sousa,&nbsp;Daniela Falcão,&nbsp;Francisca Duro,&nbsp;Lara Sousa,&nbsp;Luana Viana 10.ºB&nbsp;&nbsp;

UMA SOMBRA NAS MONTANHAS&nbsp;

Uma sombra no ar&nbsp;&nbsp; Aparentemente difícil de decifrar&nbsp;&nbsp; E no meio de tantos pensamentos&nbsp;&nbsp; Pergunto-me se vou escapar.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Olho à minha volta&nbsp;&nbsp;&nbsp; E não vejo mais do que nada&nbsp;&nbsp; Não há nada para encontrar?&nbsp;&nbsp; Ou ela é que não quer ser encontrada?&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Vejo demónios na minha cabeça&nbsp;&nbsp; Que não me deixam decidir&nbsp;&nbsp; Entre ficar e lutar,&nbsp;&nbsp; Ou simplesmente ir.&nbsp;&nbsp; Alteram a minha atitude&nbsp; E ainda dizem que viver é uma virtude&nbsp; Quando falo com as pessoas que me rodeiam,&nbsp; Todas me chamam rude...&nbsp; Sem saberem o que existe por detrás do meu pensamento&nbsp;&nbsp; E a razão pelo meu descontentamento.&nbsp;&nbsp;

TRISTEZA Há um monstro, A que eu chamo tristeza, Dentro de mim. Aos poucos, vai devorando as minhas entranhas E pressiona uma dor imensa na minha garganta, Fazendo-me sufocar nas minhas lágrimas, Nas minhas lágrimas feitas de sangue. &nbsp; Estou a tentar reconquistar A febre chamada viver, Mas não posso fugir, Não consigo fugir. Estou sempre um passo atrás E o pior é que estou presa Na minha própria mente.

Ana Luísa Carmo&nbsp; 8.º C

Tento não me perder no caminho E aos poucos voltar a dominar-me. Tento inteiramente conhecer-me E controlar este meu lado obscuro, Que por vezes chega com uma profunda intensidade. Uma intensidade devastadora, Que me faz sentir inferior e fraca, Que me dá raiva e ânsia, Que me deixa sem voz de tanto gritar, Desidratada de tanto chorar, A sangrar de tanto socar as paredes, Arrependida por tudo o que parti e estraguei. Mas o que me faz pensar É que esta doença persistente acabará E com ela a tristeza e mágoa desaparecerá! É ter a certeza que isto passará Porque desta prisão Eu vou escapar!! &nbsp; &nbsp;

Posso parecer doente,&nbsp;&nbsp; Mas isto vem da inspiração.&nbsp;&nbsp;&nbsp; Terei talento para ator&nbsp;&nbsp; Ou serei uma reencarnação?&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Esta luta terminará&nbsp;&nbsp; Num belo dia de verão&nbsp;&nbsp; E a minha esperança reerguer-se-á&nbsp;&nbsp; Quando a vir morrer, no chão.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Mais ninguém me irá prender&nbsp;&nbsp; Nem mesmo Baal…&nbsp;&nbsp;&nbsp; Finalmente poderei ser alguém,&nbsp;&nbsp; Uma pessoa dita “normal”.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; &nbsp; &nbsp;&nbsp;

João, Leandro, Cristiano, Afonso, Rúben 10.ºF&nbsp;

Olho lá para fora Vejo os dias a passar E quando olho as horas Deixo-me estar

José Veloso 9.º H

Mar Mar, coisas maravilhosas escondes&nbsp; Nas tuas águas fundas, azuladas e brilhantes… Mar vivo, cheio de ondas bravas, grandes e livres. Os teus peixes coloridos lembram um arco-íris, nadando no céu azul. Mar, coisas horríveis te consomem Nas tuas águas transformadas em plástico flutuante,&nbsp; Pesado como âncoras. 7.º I

Queimarei o meu medo Dormitório sem sonhos, Relógio a tilintar. Noite sem vento… Afasto-me do quarto bisonho, Vou para a varanda. No luar a derreter observo A minha sombra a espreitar. Sinto-me inseguro, O deus do medo apodera-se de mim, Tenta acorrentar-me ao desespero. Paro para pensar…

Preciso de me libertar, O meu medo tenho de queimar! Decisão tomada. &nbsp; A minha face levantarei, Correrei até a luz do sol alcançar. As correntes quebrarei, À luz vou retornar!

Rafael Garrido 9.º E

Quando um livro nos encanta e nos inspira a fazer poesia… Obrigada, Luis Sepúlveda! Zorbas, numa difícil situação, Com os seus amigos contou! Todos o ajudaram De alma e coração! &nbsp; E quando o ovo Na gaivotinha Se transformou, O coração de Zorbas De amor transbordou! &nbsp; O desafio continuou E a hora chegou De ensinar a pequena Ditosa A abrir as asas E a voar!

Depois de muito tentar, Sem sucesso alcançar A um humano Decidiram apelar. Só mesmo um poeta Os poderia apoiar E com ele, felizmente, Puderam mesmo contar! &nbsp; Todos juntos, Numa noite chuvosa, Conseguiram que O céu de Hamburgo Ditosa sobrevoasse! &nbsp; Ana Marta Fresco 8.º E&nbsp;

A Liberdade &nbsp; A liberdade Não tem idade. Infinita, divina Exploradora e fina. É uma linha sem fim Mais valiosa que joias e marfim. Não podemos esquecer: Temos de a aproveitar, Porque na escuridão Ela pode-nos abandonar!

Inês Braga 8.º C

Poesia &nbsp; A poesia É arte de criar, De viajar Para o além, Para o desconhecido. Podemos encontrá-la em qualquer lugar, Na brisa de um olhar furtivo. Esperança &nbsp; A esperança não é verde Nem branca, nem cor de burro a fugir. É da cor que quisermos. Só basta acreditar Para ela surgir.

Que me entrego para aquilo que será meu fim &nbsp;

Em tempos perigosos&nbsp;&nbsp; Como este que vivemos&nbsp;&nbsp; Confio, decerto, as minhas angústias&nbsp;&nbsp; A&nbsp;este papel,&nbsp;&nbsp; Pois sei que as guardará&nbsp;&nbsp; De modo a que nenhuma alma vil&nbsp;&nbsp; As encontre e as use como minha fraqueza&nbsp;&nbsp; Porque o que seria de mim,&nbsp;&nbsp; Mera menina, se alguém soubesse de que penso&nbsp;&nbsp; Como poeta sonhadora&nbsp;&nbsp; E sinto que cada vez mais&nbsp;&nbsp; Estou a&nbsp;arranhar minha&nbsp;garganta&nbsp;&nbsp; Com poemas míseros&nbsp;&nbsp; Que desejo&nbsp;mostrar a este mundo tolo.&nbsp;&nbsp; Pois sei&nbsp;&nbsp; Que a imensidão desta alma&nbsp;&nbsp; Se encontra presa no meu corpo de humana patética&nbsp;&nbsp; E se deixa escondida&nbsp;&nbsp; Com medo de pessoas sem amor,&nbsp;&nbsp; Sem alma bonita,&nbsp;&nbsp; Que se assustam com o tamanho da minha bondade&nbsp;&nbsp;

Vontade de viver Vontade de viver&nbsp; é algo a que todos temos direito.&nbsp; É alegria!&nbsp; É amor!&nbsp; É respeito!&nbsp; Vontade de viver&nbsp; é nunca desistir,&nbsp; ainda que tudo pareça complicado.&nbsp; É saber dar a volta,&nbsp; mesmo sem ninguém ao nosso lado.&nbsp; Vontade de viver&nbsp; é pensar que nascemos,&nbsp; porque alguém assim quis.&nbsp; É ultrapassar as divergências&nbsp; e tentar sempre ser feliz.&nbsp;

Luciana Silva&nbsp; 7.ºE&nbsp;

Gostamos de viver em adrenalina&nbsp;e&nbsp;de nos divertir&nbsp;&nbsp;&nbsp; Sem&nbsp;nas nossas ações refletir,&nbsp;&nbsp;&nbsp; Acabamos as noites à porta de um bar&nbsp;&nbsp; Porque sabemos que a nossa adolescência vai acabar&nbsp;&nbsp; E esta fase tão especial levar.&nbsp;&nbsp; Quando formos adultos&nbsp;&nbsp; A nossa adolescência terá acabado,&nbsp;&nbsp; Iremos recordar aqueles momentos&nbsp;&nbsp; Desta fase que nos terá marcado.

Matilde Oliveira,&nbsp;Carolina Casanova,&nbsp;Beatriz Silva,&nbsp;Patrícia Brito 10.ºF&nbsp;&nbsp;

O que a minha caneta escreveu Parecia uma perda sem conquista,&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; sem um único traço à vista.&nbsp; Tinta vermelha igual a sangue.&nbsp; Bandida de cor vermelha!&nbsp; Pegaste em mim com a tua mão.&nbsp; Deixaste-me com uma questão...&nbsp; Usaste-me para escrever,&nbsp; deixando o mistério por resolver!&nbsp; Falando da minha morte! (A maior perda da vida não é a morte),&nbsp; mas o que morre dentro de nós&nbsp; enquanto escrevemos.&nbsp; &nbsp; Não são as recargas de tinta,&nbsp; mas sim o compromisso.&nbsp; Escrevi-te durante anos&nbsp; E agora queres livrar-te de mim!

Gabriela Alves e Mariana Guimarães&nbsp; 7.ºE&nbsp;&nbsp;

Mar As ondas do mar&nbsp; enrolam na areia.&nbsp; Mesmo de noite ao luar,&nbsp; ouve-se o canto da baleia.&nbsp;&nbsp;

Meu querido país&nbsp; Sinto saudades, sim,&nbsp; Do meu querido país,&nbsp; Da minha terra natal Que tive de deixar. &nbsp; Sinto saudades, sim,&nbsp; Da minha amada pátria, De ir para a praia sem correr, Sentir um calor de arrasar, Não ter de chinelos calçar Nem de casacos usar E a tantos lugares ir,&nbsp; Sem de bússola precisar

Sinto saudades, sim,&nbsp; Da minha Venezuela,&nbsp; De poder saborear Allaca, Empanada, Arepa… Sinto saudades, sim, Da minha Terra, Meu lar! Mas não fico triste, Sei&nbsp;que um dia Hei de lá voltar! Arianna Pereira e pai 8.º E

Melhor amiga Melhor amiga, Pessoa mais forte não há. Mais bela que um diamante, És única na minha vida. Melhor amiga, Luz que me ilumina. Sinto-me sortuda Por te ter na minha vida.&nbsp; Melhor amiga, Quando te vi pela primeira vez, Tive a certeza&nbsp; Que eras especial. Melhor amiga, Como tu Não há igual! És fenomenal

Yaritza Viviane Monteiro 9.º C

Anne Frank Uma guerreira do passado Um diário escreveu Viveu uma guerra Em que desapareceu Ela era judia E teve de se esconder Juntamente com outras famílias Pouco tinha para comer Ela escrevia para esquecer O que lá fora estava a acontecer Os seus pensamentos a falar E o medo a mandá-la calar Dois anos se passaram E já estava tudo a normalizar Mas no último segundo Viu o seu mundo acabar

Quatro homens armados O Anexo invadiram Anne foi descoberta E para o campo a levaram Deixou o seu diário para trás No meio de tanta confusão Foste embora, Anne Frank, Ficaste no nosso coração 8.º G

Primavera &nbsp; Para tudo, Que um novo mundo surgiu E tudo floresceu, Para dar vida a uma nova cor! &nbsp; No alto da colina, Já se ouvem os pássaros a cantar, Com a sua voz que a todos contagia, Para dar vida a uma nova harmonia! &nbsp;

Cláudia Silva Florbela Soares Jéssica Coelho 9.º H

Dia e Noite Alguns preferem o dia, com sorrisos e alegria. Outros preferem a noite, Fria, escura e sombria. O dia nublado e calmo, A noite brilhante a agitada. Um mais escuro que outro Mas cada um com a sua beleza. Matilde Fernandes e Lara Silva&nbsp;&nbsp; 8.ºG

O AMOR O Amor, por vezes, pode causar&nbsp; dor,&nbsp; tristeza,&nbsp;&nbsp; sofrimento.&nbsp; O Amor, por vezes, pode ser&nbsp; bondoso,&nbsp; amistoso,&nbsp; carinhoso .&nbsp;

Délia Silveira 7.ºD&nbsp;

O Amor, por vezes, pode parecer&nbsp; inseguro,&nbsp; mentiroso,&nbsp; doloroso.&nbsp; &nbsp;&nbsp; Mas o Amor é realmente verdadeiro&nbsp;&nbsp; para a gente&nbsp; que ama e sente!&nbsp; &nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp;

Começamos este ano com o mundo em confinamento&nbsp; Esperemos que para o próximo&nbsp; Acabe este tormento&nbsp; Para que esta "Guerra" acabe&nbsp; As regras temos de cumprir&nbsp; E só com a ajuda de todos a vida pode prosseguir… Nous avons commencé cette année en isolement&nbsp; Espérons que pour la prochaine&nbsp; Se termine ce tourment&nbsp; Pour que cette « guerre » termine&nbsp; Les règles tous doivent accomplir&nbsp; Et seulement avec l’aide de tous, la vie peut continuer…&nbsp;

Ricardo Mendes Andrezo Carvalho 9.º E

No&nbsp;início estranha-se;&nbsp;&nbsp; Revolta-se, revira-se&nbsp;&nbsp; E volta-se a revirar,&nbsp;&nbsp; E isto tudo&nbsp;&nbsp; Porque se está a escrever um poema.&nbsp;&nbsp;

Um poema, o que é um poema?&nbsp;&nbsp;&nbsp; Um conjunto de míseras palavras?&nbsp;&nbsp; Uma&nbsp;fusão&nbsp;de sentimentos?&nbsp;&nbsp; Um conjunto de emoções expressas&nbsp;&nbsp; Num oceano de palavras?&nbsp;&nbsp; Ou algo de mais elevado?&nbsp;&nbsp; Algo&nbsp;artificial&nbsp;ou&nbsp;orgânico?&nbsp;&nbsp; Um conjunto de versos?&nbsp;&nbsp; Ninguém sabe, nem nós…&nbsp;&nbsp; É quem lê…&nbsp;&nbsp; E o que vê, o que cheira, o que ouve,&nbsp;o que sente&nbsp;&nbsp; Que decide…&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; É&nbsp;isso um poema,&nbsp;&nbsp; Quem lê!&nbsp;&nbsp;

Diogo, Vasco S., Hugo A. Hugo R. Maria José e João Pedro 12.ºB&nbsp;&nbsp;

Mar O mar! O mar!&nbsp; Uma força da Natureza&nbsp; onde há ondas calmas e ondas bravas,&nbsp; sal, espuma, conchas, estrelas...&nbsp; Há movimento e infinito.&nbsp; &nbsp;&nbsp; O mar é paixão.&nbsp; Transmite paz, felicidade e liberdade.&nbsp; Não há só vida na terra, também a há no mar.&nbsp; Um grande coração,&nbsp; aquático ou não!&nbsp; Amar e cuidar!&nbsp;

Leonor Morais&nbsp; 7.ºE&nbsp;&nbsp;&nbsp;

Que faziam tais feitos&nbsp;&nbsp; Para se sentirem mais donos de si&nbsp;&nbsp; Enquanto nós,&nbsp;mulheres,&nbsp;&nbsp; Nos&nbsp;empoderávamos para cima&nbsp;&nbsp; Dos que se achavam inexcedíveis&nbsp;&nbsp; Enquanto nós,&nbsp;mulheres ,&nbsp;&nbsp; Afirmávamos nossos lugares&nbsp;&nbsp; No lugar tão pútrido e mísero que é a Terra&nbsp;&nbsp; Para a grandiosidade de ser MULHER.&nbsp;&nbsp; E não me canso de dizer&nbsp;&nbsp; Que nós, descendentes das Deusas mais belas,&nbsp;&nbsp; Donas de seios, de útero, de vagina&nbsp;&nbsp; Donas de um coração cheio&nbsp;&nbsp; Donas de um amor incontrolável&nbsp;&nbsp; Donas dos mais belos corpos, invejáveis,&nbsp;&nbsp; Donas do dom de ser mulher&nbsp;&nbsp; Somos os seres mais belos na terra&nbsp;&nbsp; Somos o que ilumina o caminho dos cegos homens&nbsp;&nbsp; Que insistem em querer aprisionar&nbsp;&nbsp; As mais belas borboletas já vistas&nbsp;&nbsp; Que continuam a tentar&nbsp;&nbsp; Enfiar uma leoa na jaula de um gato&nbsp;&nbsp;

Sonhar É tão bom sonhar, Acreditar que é possível Que o sonho nos comanda Na travessia da vida! Sonhar faz parte de nós, Leva-nos&nbsp;a acreditar Que os momentos mais difíceis Havemos de ultrapassar! &nbsp; Deixemos que os sonhos nos levem, Preencham a nossa vida, Nos deem inspiração E muita poesia!

Ana José Pereira 9.º C

Sol O sol brilha,&nbsp; com toda a sua energia,&nbsp; para nos dar alegria&nbsp; todo o dia.&nbsp; Que maravilha!&nbsp;

Guerra silenciosa Um mal que não se ouve, Tão sorrateiro se afirmou, Invadiu as nossas vidas, Trazendo silêncio… &nbsp; Ruas sem movimento, Pessoas com medo, Cada vez mais inseguras, Afastadas umas das outras, Trazendo silêncio…

Soldados incansáveis Que envergam as mais diversas fardas Procuram o nosso bem-estar Contra o mal que se faz presente, Trazendo silêncio… &nbsp; Precisamos que esta guerra acabe, Precisamos de soluções, Para voltar a ouvir barulho, Retomar a&nbsp;nossa vida, Esquecendo o silêncio. &nbsp;

Sofia Gomes 9.ºE

Nas ondas do teu cabelo&nbsp; Vou-me deitar a afogar:&nbsp; É para que saibas meu amor,&nbsp; Que há ondas sem ser no mar.&nbsp; Dans les vagues de tes cheveux&nbsp; Je vais m’y coucher pour me noyer :&nbsp; C'est pour que tu saches mon amour,&nbsp; Qu'il y a des vagues ailleurs qu’en mer.&nbsp;

Horácio Cerqueira 9.º E

Roda dos alimentos&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Da roda dos alimentos,&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; De tudo devemos comer;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; E, durante as refeições, A água não podemos esquecer! O feijão em certa quantidade, Dá energia ao nosso corpo E reforça a imunidade! Tomate, alho, couve redondinha, Pimento, abóbora menina; Cenouras e ervilhas tenrinhas, Para alguns, bem deliciosas, Redondinhas ou de quebrar São fáceis de degustar! Os diversos cereais, Que dão forma ao nosso pão, São também fundamentais&nbsp; Na nossa alimentação!

Não esqueçamos o azeite, Gordura por excelência,&nbsp; Que rega as fartas batatas, Que nos dão mais resistência! As frutas não podem faltar (Dão colorido à vida), Basta ir ao pomar E colher a preferida. Carne, peixe dão energia, Cozinhados com imaginação,&nbsp; Ajudam-nos a passar o dia&nbsp; Até outra refeição!&nbsp;

Viajar Viajar, conhecer novos países, Para me alegrar. Necessito de ir Ali, acolá, além. Viajar, conhecer novas culturas, Para me encontrar. Adriana Gonçalves 7.º I

POEMA DA PRIMAVERA&nbsp;

Primavera, estação do ano&nbsp; Com flores de cheiro&nbsp;&nbsp; Num jardim de rosas e jasmim&nbsp;&nbsp; Também tem cravos, orquídeas&nbsp;&nbsp; Que lindas são nesta estação&nbsp;&nbsp; Lá vêm as andorinhas&nbsp;&nbsp; De outros países quentes&nbsp;&nbsp; Portugal começa a aquecer&nbsp;&nbsp; Que lindo amanhecer&nbsp;&nbsp; As andorinhas com os seus ninhos&nbsp;&nbsp; As cegonhas lá no alto&nbsp;&nbsp; Os flamingos a passear&nbsp;&nbsp; É uma reviravolta no ar

Com flores de jardim&nbsp;&nbsp; Pássaros a voar&nbsp;&nbsp; Pessoas a passear&nbsp;&nbsp; E o sol a brilhar&nbsp;&nbsp; Está a primavera a chegar

Ana Rita Ribeiro 10.ºE

Sol na cara, dia feliz,&nbsp;&nbsp;&nbsp; Chuva nos pés, dia infeliz.&nbsp;&nbsp; Às vezes, é mesmo assim…&nbsp;&nbsp; A&nbsp;vida é um dia,&nbsp;&nbsp; O dia vivido&nbsp;&nbsp; Infeliz naquele&nbsp;dia&nbsp;&nbsp; Infeliz a vida toda…&nbsp;&nbsp; Criança, jovem, adulto…&nbsp;&nbsp;&nbsp; Feliz ou infelizmente&nbsp;&nbsp;&nbsp; Dizem que cheguei agora ao último.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp;

Do primeiro mal me lembro&nbsp;…&nbsp;&nbsp; Só sei que nada me faltou,&nbsp;&nbsp; Vivia um dia de cada vez&nbsp;&nbsp;&nbsp; Feliz ou infeliz?&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Pouco importa,&nbsp;parece&nbsp;que nada alterou.&nbsp;&nbsp; Eu&nbsp;apostaria em infeliz.&nbsp;&nbsp;&nbsp; Devia&nbsp;viver o segundo&nbsp;&nbsp; Mas&nbsp;só&nbsp;pensava no terceiro.&nbsp;&nbsp;&nbsp; O problema é esse&nbsp;&nbsp;&nbsp; E amanhã, ainda estou neste&nbsp;mundo?&nbsp;&nbsp;

Jéssica Cerqueira 12.ºB&nbsp;&nbsp;

A Amizade &nbsp; Não cobre amizade, Não, não cobre, não! Não peça amizade, Não, não peça, não! Amizade não é cobre, É ouro! Amizade não é peça, É todo! Nunca se esqueça disso, não! Samuel Lima e Tiago Silva 8.º A&nbsp;

Aujourd'hui, c'est la Saint-Valentin&nbsp; Le jour où tout le monde parle d’amour&nbsp; Une journée à célébrer&nbsp; Où les amis doivent être appréciés&nbsp; &nbsp;&nbsp; L'affection est distribuée&nbsp; Une journée heureuse pour ceux qui ont un petit ami&nbsp; Pour d'autres, pas tellement&nbsp; Le célibataire s'ennuie.&nbsp;

Carlota Machado&nbsp; 9.º C

E queria ter este mundo&nbsp;&nbsp; Mas o mundo não posso ter&nbsp; Pois o mundo tem bilhões de pessoas&nbsp; E no meu coração só tem você&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Je voudrais posséder le monde&nbsp;&nbsp; Mais le monde je ne peux pas l’avoir&nbsp; Parce que le monde a des milliards de personnes&nbsp; Et dans mon cœur il n’y a que toi.

Iago Moreiro&nbsp; 9.º E

Mulher,&nbsp;ó&nbsp;mulher,&nbsp;&nbsp; Corpo delineado&nbsp;&nbsp; Desenhado por Vénus&nbsp;&nbsp; Abraçado por Hera&nbsp;&nbsp; Ó&nbsp;mulher,&nbsp;&nbsp; Que vieste a este mundo&nbsp;&nbsp; Tão linda, tão bela&nbsp;&nbsp; Tão cheia de&nbsp;ti&nbsp;&nbsp; Cheia de poder&nbsp;&nbsp; Para o pobre homem&nbsp;&nbsp; Achar que te pode enjaular em suas palavras&nbsp;&nbsp; Te fazer prisioneira de seus pensamentos&nbsp;&nbsp; Te abocanhar com suas garras de ódio&nbsp;&nbsp; Ó&nbsp;mulher,&nbsp;&nbsp; Tu que és tão empoderada&nbsp;&nbsp; Tão dona de&nbsp;ti&nbsp;&nbsp; Tu que vieste dos seios das Deusas&nbsp;&nbsp; Que nasceste das águas mais cristalinas&nbsp;&nbsp; Não te deixes sofrer assim.&nbsp;

Ó&nbsp;mulher,&nbsp;&nbsp; Tu que és a obra mais perfeita de&nbsp;Deus&nbsp;&nbsp; Que vieste após o rascunho&nbsp;&nbsp; Que se denomina homem&nbsp;&nbsp; Tu que foste criada para embelezar a&nbsp;Terra&nbsp;&nbsp; Para dar frutos e alimentar as crias&nbsp;&nbsp;

Mar Vou ao mar, Vejo um lindo lugar. Vejo gaivotas a voar E as crianças a saltar. Dione Amorim 8.º H

Pop art blue

Confinados Confinados nós estamos Há já tanto tempo. Nossos braços estão atados, Havemos de os soltar! Nossa liberdade foi cortada, Tivemos de nos mascarar. Dói-nos o coração, Precisamos de respirar! A vida desta maneira É difícil de enfrentar! Mas temos de ter fé, A muralha do confinamento Havemos de derrubar! &nbsp;

Samuel Marques 9.º E

Le roi est mis sur le trône&nbsp; Le frisson est né dans la mer&nbsp; Je suis né dans ce monde&nbsp; Juste pour t’aimer.

Manuel Rodrigues 9.º A

E invejam as palavras de meus&nbsp;poemas .&nbsp;&nbsp; É por isso que tentam destruir meus sonhos,&nbsp;&nbsp; Aprisionar o brilho dos meus olhos,&nbsp;&nbsp; Cortar as asas a esta borboleta tão bonita&nbsp;&nbsp; Que se preparava para voar&nbsp;&nbsp; Para explorar o sujo mundo&nbsp;&nbsp; E se prontificar a embelezá-lo com suas palavras,&nbsp;&nbsp; Enchê-lo com suas canções.&nbsp;&nbsp; Por isso, te peço,&nbsp;Érato,&nbsp;&nbsp; Não deixes que minha jornada acabe aqui&nbsp;&nbsp; E suplico a todas as ninfas que com seu poder&nbsp;&nbsp; Transformem este lugar num sítio melhor&nbsp;&nbsp; E deixem que as minhas palavras ecoem&nbsp;&nbsp; Nos ouvidos destes humanos perdidos.&nbsp;&nbsp;

Grupos de Português e Francês

Departamento de Línguas março 2021

Um amigo é verdadeiro&nbsp; Quando a ele posso confessar&nbsp; Segredos e degredos&nbsp; Porque sei que não vai contar.&nbsp; Um amigo é verdadeiro&nbsp; Quando sabe escutar&nbsp; Lamentações e aflições&nbsp; Porque sei que me vai ajudar.&nbsp; Um amigo é verdadeiro&nbsp; Quando ajuda a estudar&nbsp; Na escola e no recreio&nbsp; É o meu real cavaleiro.&nbsp;

Um amigo é verdadeiro&nbsp; Quando decide apoiar&nbsp; Nos trabalhos e tarefas&nbsp; Para mais tarde entregar.&nbsp; &nbsp;&nbsp; Um amigo é verdadeiro&nbsp; Quando nele devo confiar&nbsp; Nada tem de alcoviteiro&nbsp; Para nunca me repudiar.&nbsp; &nbsp;&nbsp; Um amigo é verdadeiro&nbsp; Quando me faz acreditar&nbsp; Que a amizade é apiadeiro&nbsp; Para nunca abandonar.&nbsp;

Mariana Afonso 7.ºD&nbsp;

Cela particular Antes éramos livres. Agora estamos presos Numa cela particular, Sem vista para o mar. Com cozinha e sala Onde ninguém fala. Não podemos sair, Nem receber visitas, Senão ficamos cheios de parasitas. Sentimos falta de conviver E de viver. Estamos presos Numa cela particular, Onde não podemos circular. Estamos em frente a um computador, Onde ninguém vê a dor Da saudade, Nem a liberdade.

Estamos presos Numa cela particular, Onde não podemos calcular A nossa saída. Nas notícias, Só dá mortes, Não mais a arte. Estamos presos Numa cela particular, Onde se morre à fome E à sede, Onde uns se riem Enquanto outros choram A perda de alguém. É este o nosso mundo: Fechados numa bolha Que só uma folha E um lápis A consegue furar.

Beatriz Alves Sousa&nbsp; 8.º C

Gela-me esta chuva que cai,&nbsp; &nbsp;Ou este frio que chove?&nbsp; &nbsp;Não o sei, não o penso.&nbsp;&nbsp; Deste corpo que encolhe alarga-se-me&nbsp;&nbsp; Unicamente o pensamento.&nbsp;&nbsp; A lua minga, rapina dos céus chuvosos,&nbsp;&nbsp; Que pingam aos molhos de nuvens&nbsp;&nbsp; Manchando os céus; e a escuridão,&nbsp;&nbsp;&nbsp; iluminada e fria da noite,&nbsp;&nbsp; Projeta-se no horizonte&nbsp;&nbsp; Imenso que são os meus olhos.&nbsp;&nbsp; Vê-me, cor de sombra,&nbsp;&nbsp; Escura apenas porque não te vejo,&nbsp;&nbsp; E escurece contigo o ínclito desejo,&nbsp;&nbsp; De me tornar frio desta&nbsp;escuridão.&nbsp;&nbsp; E quando chover das nuvens;&nbsp;&nbsp; Oh surdez, oh cegueira;&nbsp;&nbsp; Dessas formas que reluzem&nbsp;&nbsp; Sombriamente, sob&nbsp;essa sombra&nbsp;&nbsp; Que negreja; alegrem-me&nbsp;&nbsp;&nbsp; Com o cansaço&nbsp;dolente e frio;&nbsp;&nbsp; Com que dormem aqueles,&nbsp;&nbsp;&nbsp; Quando a ouvem.&nbsp;&nbsp;

Os brancos laticínios&nbsp; Não devemos esquecer,&nbsp; Dão-nos muitas proteínas,&nbsp; E ajudam-nos a crescer.&nbsp; Como diz na televisão:&nbsp; “Um copo de leite por dia,&nbsp; Não sabe o bem que lhe fazia!” Esta roda colorida Com tanta diversidade, Dá para todos os gostos, Seja qual for a idade!&nbsp;

7.º A&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; (DAC sobre a alimentação)&nbsp;

Porque ser mulher é uma riqueza&nbsp;&nbsp; É um tesouro perdido&nbsp;&nbsp; A essência de ser mulher&nbsp;&nbsp; No seu estado mais puro&nbsp;&nbsp; No estado da coragem feminina&nbsp;&nbsp; Coragem da denúncia&nbsp;&nbsp; Dos gritos pelas ruas&nbsp;&nbsp; Dos gritos do parto&nbsp;&nbsp; Das palavras de umas para as outras&nbsp;&nbsp; Do apoio entre personagens femininas&nbsp;&nbsp; Do medo partilhado de andar na rua&nbsp;&nbsp; Do apoio que transmitimos umas&nbsp;às outras&nbsp;&nbsp; Apenas pelo olhar...&nbsp;&nbsp; É esta a essência de ser mulher&nbsp;&nbsp; E se não achas isto belo&nbsp;&nbsp; Se não achas isto admirável&nbsp;&nbsp; Te prometo aqui que não admiras&nbsp;“tu madre “&nbsp;&nbsp; Ou apenas outra mulher que aches que admires&nbsp;&nbsp; Porque a essência de ser mulher&nbsp;&nbsp; Nasceu em todas nós&nbsp;&nbsp; Cresceu connosco&nbsp;&nbsp; Quando nos mostraram nossas antigas&nbsp;&nbsp; Esfarrapadas pela Masculinidade frágil&nbsp;&nbsp; De nossos antigos...&nbsp;&nbsp;

C'est la Saint Valentin&nbsp; &nbsp;Le jour des amoureux&nbsp; des petits&nbsp;messages&nbsp; des célibataires et des mariés&nbsp; des cadeaux et des fleurs sont offerts&nbsp; avec amour et dévouement&nbsp; &nbsp;de beaux mots sont dits&nbsp; qui remplissent le Cœur&nbsp; l'amour est suspendu dans l'air&nbsp; &nbsp;c'est une journée joyeuse&nbsp; &nbsp;ils sont tous anxieux&nbsp; de l’arrivée du jour.

Gonçalo Silva&nbsp; 9.º D

Dentro de um mundo imaginário,&nbsp;&nbsp; Numa aventura à nossa escolha,&nbsp;&nbsp; Criámos o nosso próprio cenário,&nbsp;&nbsp; Uma realidade que nos acolha.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Uns podem atormentar-nos&nbsp;&nbsp; Obscuros, frios, sem cor…&nbsp;&nbsp; Outros tentam animar&nbsp;&nbsp; O seu querido sonhador.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Atendem pequenos pensamentos&nbsp;&nbsp; Até mesmo os mais profundos&nbsp;&nbsp; Revelam os nossos sentimentos&nbsp;&nbsp; Dentro destes submundos.

Através de longas encenações,&nbsp;&nbsp; Que de tal modo nos confortam,&nbsp;&nbsp; A mente cria ilusões&nbsp;&nbsp;&nbsp; Que emoções nos provocam.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Sonhos são um tesouro deslumbrante,&nbsp;&nbsp; São um descanso que nos ilumina&nbsp;&nbsp; Dentro de um mundo radiante&nbsp;&nbsp; Não nos queremos lembrar que termina.&nbsp;

Martim, Eduardo, Alexandre, Gonçalo, Maria&nbsp; 10.ºB

Quero mesmo Quero, quero mesmo, Sair de casa, sem medo, Abraçar os meus amigos, Acabar com o degredo! Quero, quero mesmo, Não andar mascarada, Não ter preocupações nem horas Para voltar a casa! Quero, quero mesmo, Poder voltar atrás, Beijar os meus familiares, Sentir que estamos em paz! Quero, quero mesmo, Que este período singular Desapareça no ar, Para que possamos novamente De forma segura caminhar!

Juliana Siva 8.º A&nbsp;

Escrever é uma arte de criar,&nbsp;&nbsp; Um mundo onde somos livres para sonhar.&nbsp;&nbsp; Expressamos os nossos sentimentos,&nbsp;&nbsp; Emoções e pensamentos.&nbsp;&nbsp; De um livro chamado vida,&nbsp;&nbsp; Tiramos ideias que se tornam documentos.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Escrever é muito mais do que algo mecânico.&nbsp;&nbsp;&nbsp; É preciso viver, sentir e acreditar,&nbsp;&nbsp; Para traduzir, em palavras,&nbsp;&nbsp; O que existe dentro d’alma.&nbsp;&nbsp;

Escrever é deixar uma marca.&nbsp;&nbsp; É impor ao papel em branco&nbsp;&nbsp; Um sinal permanente.&nbsp;&nbsp; É capturar um instante&nbsp;&nbsp; Em forma de palavra.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Escrever é um dom&nbsp;&nbsp; Que todos deveriam ter!&nbsp;&nbsp; É um simples ato,&nbsp;&nbsp;&nbsp; Que significa mais que viver,&nbsp;&nbsp; Significa nunca morrer!&nbsp;

Liliana, Francisca Teixeira, Pedro e Juliana 10.ºB&nbsp;&nbsp;

Parece impossível… Parece impossível, mas sou uma flor! Tenho por missão alegrar o mundo, Que está triste e precisa de cor. Sou o vento&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Que sopra por todo lado,&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Imperador dos céus,&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Conquistador do mar,&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Que ninguém pode aprisionar! Sou a lua que vigia o sono&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; E serena as noites;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; O sol que aquece as almas&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; E ilumina os dias.

Sou águia, que tudo vê,&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Que tudo ouve;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Lobo correndo por vales e montes,&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Caminhos por desvendar. Sou folha de diário,&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Que a vida vai preenchendo….&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Sou adolescente sonhador,&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; À procura do seu melhor!

A Poesia&nbsp; A poesia é a minha vida, É a minha paixão. Não sei quando veio Nem como entrou… Com ela desabafo Coisas boas e más. Conto-lhe as minhas aventuras, Juntos rimo-nos e choramos. É a minha companhia, De noite e de dia. A&nbsp;poesia é a minha vida, É a minha paixão. Sem ela não sei viver, É o meu coração! José Faria&nbsp; 8.º E

Ó Corona! Ó Corona, Nasceste em 2019, Por isso te chamaram Covid-19! As nossas vidas tentaste arruinar, Causaste-nos grande agonia. Mas nós prevenimo-nos E irás embora de vez. Em 2021, recomeçaremos Tudo outra vez!

Andreia Oliveira 9.ºC

Podemos Até ontem podíamos Abraçar, beijar, tocar, Estar perto de quem amamos, Sem restrições! Até ontem tudo era fácil, Não havia limitações! O agora é tão diferente! Vivemos tempos inéditos, Tudo fazemos à distância, Tentando estar sempre presentes.

Até ontem tudo era fácil, Não havia limitações! Mas o ontem há de regressar. Acreditamos que brevemente Abraçar, beijar, tocar, Será possível, novamente!

Milena Jesus e Sofia Gomes 9.º E&nbsp;

Liberdade Liberdade é viver, É poder sair à rua e respirar ar puro, É ter a sensação de não saber o que fazer, É não ter a obrigação De realizar um trabalho duro. A liberdade é um símbolo, É um direito e um dever, Porque tirar a liberdade a alguém, É sinónimo de falecer. Rodrigo Cerqueira 8.º C

Embora&nbsp;tenha chegado o ano passado,&nbsp;&nbsp; Já é grande o estrago causado…&nbsp;&nbsp; Estimava-se que&nbsp;fosse&nbsp;passageiro&nbsp;&nbsp; Mas já por aqui encontra seu paradeiro.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; A sua chegada não foi por nós desejada&nbsp;&nbsp; Mas é por nós amenizada.&nbsp;&nbsp; Vivemos cada dia com mais aflição&nbsp;&nbsp; Como se fosse uma prisão.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Já nem podemos passear&nbsp;&nbsp; Para pessoas não ver.&nbsp;&nbsp; Esta agonia há de passar…&nbsp;&nbsp; Temos que todos ter cuidado&nbsp;&nbsp; E assim proteger&nbsp;&nbsp; Quem no futuro queremos&nbsp;ter.&nbsp;

Combatem&nbsp;os nossos anjos da guarda,&nbsp;&nbsp; Médicos e enfermeiros,&nbsp;&nbsp; Aqueles que por nós, que estamos em casa,&nbsp;&nbsp;&nbsp; Trabalham sem pausa.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Tão grave este foi e é&nbsp;&nbsp; Que causou tanta dor&nbsp;&nbsp;&nbsp; A quem o não quer&nbsp;&nbsp; Mas “juntos” estaremos até ao fim&nbsp;&nbsp; Até aprender latim.&nbsp;

Laura, Valéria, Rodrigo e Francisco&nbsp; 10.ºB

Neste mundo em pandemia&nbsp; em casa devemos ficar&nbsp; E também cumprindo as regras&nbsp; Para a COVID acabar&nbsp; Neste momento temos todos de nos unir&nbsp; E nunca perder a esperança&nbsp; Pois iremos vencer esta pandemia&nbsp; Não sozinhos, mas como uma aliança. Dans ce monde en pandémie À la maison nous&nbsp;devons rester Et aussi accomplir les règles Pour le COVID disparaître En ce moment nous devons tous nous unir Et ne jamais perdre l'espoir Car nous gagnerons cette pandémie Pas&nbsp;seuls, mais avec une alliance.

Rodrigo Mendes Andrezzo Carvalho 9.º E

Verso fugitivo Verso, meu verso, Fugiste com o vento Por meio do meu coração. Não te consigo encontrar, Sinto falta da tua solidão. Alexandre Brito 8.º H

Confinamento que descontentamento

É urgente desconfinar&nbsp;&nbsp; É urgente aliviar!...&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; É urgente destruir alguns gestos&nbsp;&nbsp; Aglomerar, desrespeitar e desprezar&nbsp;&nbsp; Vários projetos&nbsp;&nbsp;&nbsp; Muitos a desabar.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; É urgente aguardar!...&nbsp;&nbsp; Poupar os&nbsp;beijos, os&nbsp;abraços.&nbsp;&nbsp; É urgente cuidar e vacinar&nbsp;&nbsp; Para nos livrarmos&nbsp;dos embaraços.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Cai o silêncio na rua…&nbsp;&nbsp; E&nbsp;o ar&nbsp;empurra esta coisa tão dura…&nbsp;&nbsp; É urgente desconfinar,&nbsp;&nbsp; É urgente ficar!&nbsp;&nbsp;

Juliana Amorim,&nbsp;Vanessa Pereira,&nbsp;Ana Barros,&nbsp;Renata Fernandes 10.ºF&nbsp;&nbsp;

Radial blue

Aprende a ouvir e a perdoar&nbsp; Nunca percas a paciência&nbsp; Vive cada dia como se fosse o último&nbsp; É nisso que consiste a existência.&nbsp; Um dia darás por ela,&nbsp; Não tens ninguém ao teu lado&nbsp; Apenas uma sombra&nbsp; São as mágoas do passado.&nbsp; &nbsp;&nbsp; Juntamos sempre o útil ao agradável&nbsp; Quando decidimos ajudar alguém&nbsp; Desde que a intenção seja a melhor,&nbsp; Não importa se o fazemos bem.&nbsp;

Carlota Arufe&nbsp; 12º E

Mulher,&nbsp;&nbsp; Uma palavra simples,&nbsp;&nbsp; Como outra qualquer,&nbsp;&nbsp; Mas com grande significado,&nbsp;&nbsp; Que por nenhuma outra é igualado.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Mulher,&nbsp;&nbsp; És alvo de tantos pensamentos,&nbsp;&nbsp; Às vezes passas por tantos tormentos,&nbsp;&nbsp; Para agradar a que um outro quer.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Mulher, senhora, menina,&nbsp;&nbsp; Tão pura e emocional,&nbsp;&nbsp; Ser de origem divina,&nbsp;&nbsp; Com beleza sobrenatural.&nbsp;

Quando toca a mulheres,&nbsp;&nbsp; Todos têm uma opinião,&nbsp;&nbsp; Uns dizem que são umas desmancha prazeres,&nbsp;&nbsp; Outros que tudo se deve à união.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Já foi dona de casa,&nbsp;&nbsp; Hoje é dona da casa.&nbsp;&nbsp; Ontem, foi ferro de brasa,&nbsp;&nbsp; Hoje, faz foguetões na NASA.

Escuridão Quando o mundo te deixa A luz escassa, O túnel fecha E a escuridão deseja. Deseja aparecer e acordar, Para os teus sonhos arruinar. (Todas as noites a olhar para o relógio E ver o tempo a passar…) Não consegues fazer nada E sentes-te inútil. (Não consigo encontrar A luz ao fundo do túnel.) Lara Barbosa 8.º G

Poema de Florbela Espanca&nbsp;&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Recordar? Esquecer? Indiferente!…&nbsp; Prender ou desprender? É mal? É bem?&nbsp; Quem disser que se pode amar alguém&nbsp; Durante a vida inteira é porque mente!&nbsp; Se rappeler? Oublier ? Indifférent ! …&nbsp; Prendre ou se détacher ? c’est mauvais ? C’est bien ?&nbsp; Quiconque dit que tu peux aimer quelqu'un&nbsp; Toute la vie c'est parce qu’il ment!&nbsp;

Simão Santana de Amorim Carvalho Moreira 9.º E

Às vezes sinto-me sozinho&nbsp;&nbsp; Nem sei bem o que estou a fazer…&nbsp;&nbsp; Pareço uma agulha num palheiro&nbsp;&nbsp; Simplesmente a lutar para viver.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Demónios alimentam a mente&nbsp;&nbsp; &nbsp;Eu só quero ver o Éden,&nbsp;&nbsp; Libertar-me das forças de Belzebu&nbsp;&nbsp; Energias invisíveis a olho nu.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Tudo escurece…&nbsp;&nbsp; Baal começa a apoderar-se&nbsp;&nbsp; De minha alma, pobre e sombria!&nbsp;&nbsp; “Ah meu&nbsp;Deus, tira-me deste lugar”!...&nbsp;&nbsp; Por mais que lute contra ele&nbsp; Ele está a dar cabo de mim.&nbsp;&nbsp; Imagino&nbsp;ideias na minha cabeça&nbsp;&nbsp; Tentando uma maneira de pôr um fim.&nbsp;&nbsp; &nbsp;&nbsp; Sei que é uma batalha sangrenta&nbsp; Sem qualquer sangue derramado,&nbsp; Como uma luta sem público&nbsp;&nbsp; Busco as forças de todo o lado.&nbsp;&nbsp;