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Reforma do Ensino Médio

by Gabriela Regia de Oliveira Lima

Pages 4 and 5 of 15

DIALOGANDO SOBRE A REFORMA DO ENSINO MÉDIO
Thought Bubble
INICIANDO...
De onde surge?
1988: Constituição Federal (Art. 205, 206, 214)
1966: Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Art.35)
2014: Plano Nacional de Educação (Meta 3 e Meta 6) 
2017: Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Art.24, §1º, Art.36)
2018: Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (Art.10, Art.11, Art.12, §5º, Art.12, §11)
Professor (a), você já conhece a proposta?
Mudanças
→ BNCC; Escolha por itinerários formativos; formação técnica e profissional no ensino médio regular; ampliação e distribuição da carga horária
Por quê um novo Ensino Médio?
→ O novo Ensino Médio prevê o protagonismo do jovem
Como pode ocorrer?
I) Formação geral básica em uma escola de Ensino Médio e formação técnica e profissional em instituição parceira
II) Ensino Médio Integrado
O CAMINHO
Estudos e diagnósticos
      → Estudo da BNCC e das possibilidades para os itinerários formativos
      → Escuta dos jovens, professores e sociedade da região  
      →Diagnóstico da rede
(Re) elaboração do currículo da rede

Implementação da nova arquitetura do Ensino Médio 
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DETALHANDO O CAMINHO DE EXECUÇÃO...
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(RE) ELABORAÇÃO DO CURRÍCULO DA REDE.

PASSO 01

GOVERNANÇA E PLANEJAMENTO

Objetivo: preparar a rede para a (re)elaboração de seu currículo de Ensino Médio. Essa ação envolve a organização de uma estrutura de governança, a definição de um cronograma de implementação e a composição das equipes que realizarão esse processo, além da mobilização dos sujeitos a serem envolvidos na discussão e elaboração de um currículo de referência do estado.
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1) Organização de uma estrutura de governança
2) Definição de um cronograma de implementação
3) Composição das equipes que realizarão o processo
4) Mobilização dos sujeitos a serem envolvidos na discussão
5) Elaboração de um currículo de referência do Estado
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ESTRUTURA DE GOVERNANÇA

→ Instância consultiva
→ Instância deliberativa
→ Instância gestora
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Expandir os grupos que trabalham no pro BNCC
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CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO

→ Definir os recursos necessário e disponíveis
→ Cronograma de ações
→ Os sujeitos envolvidos
→ Modelo de participação regional (documento)
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COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES

→ Qualidade técnica
→ Representatividade
→ Isonomia (federados)
A mobilização e comunicação

Dialogar com todos os envolvidos, sobretudo os professores, é estratégico uma vez que serão eles que colocaram o novo currículo no prático em sala de aula.

Passo 2
→ Definição da estrutura curricular. Pensar nas adequações necessárias para um novo currículo.

1- Estudar conceitos, concepções e metodologias.

→ BNCC e a articulação com os demais documentos existentes
→DCNEM (Diretrizes Curriculares Nacionais Ensino Médio)
→ Referenciais para elaboração de itinerários formativos
→ Referenciais teóricos
→ Diferentes tipos de documentos curriculares
→ Implicações do formato navegável e aditável
2) Levantar histórico de práticas de flexibilização do Estado.

→ Mapear experiências/ prática com oferta de unidade eletivas, carga horária ampliada, mobilidade entre escolas.

3) Definir diretrizes, considerando os itinerários formativos
Continuação...
ESCOLHA DO MODELO DE ORGANIZAÇÃO DOS ITINERÁRIOS

Os itinerários podem ser especializados em uma área do conhecimento ou na formação técnica e profissional ou mobilizar conhecimentos de duas ou mais áreas do conhecimento ou da formação técnica e profissional, no caso dos itinerários integrados. Ao decidir seu modelo de flexibilização, as redes devem escolher quais itinerários construirão, assim como quais os eixos estruturantes mobilizados, a partir das definições dos Referenciais para a Elaboração dos Itinerários Formativos.
PERIODICIDADE DAS UNIDADES CURRICULARES DOS ITINERÁRIOS

As unidades ofertadas em um itinerário podem estar agrupadas em periodicidades distintas. Nesse sentido, pode haver unidades com duração de um ano, um semestre, um bimestre, entre outras possibilidades temporais.
DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DAS UNIDADES CURRICULARES DA BNCC E DOS ITINERÁRIOS

A carga horária dos itinerários formativos pode estar organizada de diversas formas ao longo do Ensino Médio, tendo a rede que definir se essa distribuição se dará de forma igual ao longo do Ensino Médio ou com concentrações distintas.
Recomenda-se: a presença de carga horária dos itinerários ou relacionada ao desenvolvimento do projeto de vida desde o início do Ensino Médio.
Os estudantes poderão cursar mais de um itinerário de forma sequencial ou concomitante. Cabe às redes planejar uma distribuição de carga horária que permita aos estudantes realizar escolhas que dialoguem com seu projeto de vida.
PASSO 03

(RE)ELABORAÇÃO DOS CURRÍCULOS

Coloca em prática o que foi planejado até o momento e tem como resultado um novo documento curricular que deverá garantir as aprendizagens previstas na BNCC e trazer itinerários formativos que permitam o desenvolvimento da autonomia e do protagonismo dos jovens.
TÓPICO 01
COMPOR GRUPOS DE TRABALHO

Serão responsáveis por sistematizar uma versão preliminar do documento curricular.
Refere-se à organização em que profissionais se relacionam para discutir, aprofundar e desenvolver o documento curricular.
TÓPICO 02
CONSTRUIR UMA VERSÃO PRELIMINAR

Deve considerar a BNCC e os documentos curriculares existentes e começar a partir das discussões e das sistematizações dos Grupos de Trabalho (GTs), sempre procurando contemplar os contextos locais e regionais.
👆 A redação deverá ser bastante cuidadosa para que o documento tenha clareza, unidade e coerência e para que proponha uma progressão das aprendizagens, articulação entre as diferentes áreas e itinerários, observação do tempo necessário para trabalho do professor com aluno, etc.
TÓPICO 04: SISTEMATIZAR AS CONTRIBUIÇÕES PARA A PROPOSTA CURRICULAR

As contribuições coletadas na consulta pública devem ser sistematizadas para incorporação na proposta curricular. Recomenda-se dar um retorno a todos que participaram, ainda que em nível macro, das modificações feitas à luz das sugestões recebidas.
TÓPICO 03: REALIZAR CONSULTAS PÚBLICAS

Garantir um processo participativo e que contemple as diversas realidades do estado, recomenda-se a realização de consultas públicas para a coleta de contribuições dos profissionais da educação e, se possível, da sociedade civil.
TÓPICO 05: ENVIAR A PROPOSTA CURRICULAR AOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO

O documento é encaminhado aos Conselhos Estaduais de Educação para a sua normatização, dependendo de sua competência em cada estado.
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