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Eu, Francisco Rodrigues e a viagem de Fernão Magalhães

by Biblioteca eb23 Valadares

Pages 2 and 3 of 19

Eu, Francisco Rodrigues, e a viagem de Magalhães
Navegar com a BE
5.ºM
2019/2020
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No âmbito da atividade "Navegar com a BE", o desafio lançado foi a produção de um texto coletivo recriando a vida de um marinheiro a bordo de um dos barcos da armada de Fernão Magalhães.
Foi disponibilizado um documento no Google Drive, tendo cada aluno escrito uma frase com base naquilo que o colega ou colegas anteriores escreveram e de acordo com as informações recolhidas nas páginas sugeridas para consulta.
O meu nome é Francisco Rodrigues e fui marinheiro na armada de Fernão de Magalhães que partiu de Sevilha.
Os meus companheiros vieram de Itália, França, Grécia, Alemanha, Bélgica, Reino Unido, Portugal, Espanha, e Malásia. O rei espanhol tinha ordenado que só cinco portugueses podiam ir nesta expedição, mas muitos dos meus compatriotas infiltraram-se com nomes falsos. Todos queriam participar!
www.timetoast.com
Os cinco barcos, as naus “Trinidad” ( a nau de Fernão de Magalhães), “San Antonio”, “Concepción”, “Victoria” e a caravela “Santiago” partiram de Sevilha, descendo o rio Guadalquivir até Sanlúcar de Barrameda, onde se deram os últimos preparativos. A expedição comandada por Fernão de Magalhães entrou no Atlântico há 500 anos, a 20 de setembro de 1519.
https://images.app.goo.gl/XRCsYPidapPDEo929
Na realidade, a nossa armada já estava pronta em agosto de 1519, mas só em 20 de setembro de 1519 é que iniciamos a viagem que viria a mudar as nossas vidas e o mundo, carregados de mantimentos e peças de artilharia.
A nossa viagem foi bem conseguida, pois já conhecíamos bem os oceanos e muitas terras, chegando seis dias depois às ilhas Canárias.
https://images.app.goo.gl/JiWtEz5ZPCSErJgY7
Nas ilhas Canárias, abastecemos o barco de carne fresca, água e carvão. É aqui que sobem a bordo mais cinco homens. Para quê?
Só paramos a 13 de dezembro de 1519, na Baía de Santa Lúcia. Aí contactamos com os povos indígenas. Tão diferentes de nós! Ficaram fascinados com os objetos que levávamos. Aqueles objetos, que não valiam nada, mas eles fizeram uma festa e em troca deram-nos muita comida.
A 6 de dezembro voltamos ao mar em direção ao que hoje chamamos Rio de Prata. 
https://marsemfim.com.br/wp-content/uploads/2019/02/encontro.jpg
Aqui estivemos três semanas, desiludidos pois não conseguimos encontrar o estreito para o Pacífico. Continuamos para sul e alguns de nós foram morrendo por doença, afogamento...
Já no porto de San Julian, os capitães não se conseguiram entender, a comida escasseava, alguns de nós queriam voltar e ocorreu um motim contra Magalhães. Não foi bonito de ver! Nesse confronto Luiz de Mendoza foi assassinado. Não devíamos ter chegado a esse ponto!
https://www.jn.pt/infos/magalhaes2/fernao-magalhaes.html
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